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Se surgirem bolhas em suas mãos, tome cuidado. Pode ser sinal de… Ver mais

O Eczema Disidrótico ou Disidrose é uma condição de pele crônica e não contagiosa que afeta as glândulas de suor das mãos e/ou pés. É caracterizado pelo aparecimento de múltiplas bolhas d’água (vesículas) entre os dedos das mãos, podendo se estender para as palmas das mãos e as solas dos pés. As bolhas em suas mãos podem ser sinal dessa doença comum.

As bolhas em suas mãos podem ser sinal de doença comum. A condição é crônica e não contagiosa e afeta as glândulas de suor das mãos e/ou pés. Foto: internet.
As bolhas em suas mãos podem ser sinal de doença comum. A condição é crônica e não contagiosa e afeta as glândulas de suor das mãos e/ou pés.

Eczema Disidrótico ou Disidrose: Uma Inflamação Crônica das Glândulas de Suor que causa bolhas em suas Mãos e Pés

Essas bolhas podem se juntar e formar bolhas maiores, com aparência característica, e evoluem para descamação após o colapso das bolhas. A condição pode ser concomitante por patógenos e bacterianos devido à presença de um ambiente propício para o crescimento de micro-organismos.

Em alguns casos, o quadro pode se tornar mais intenso, com aumento da espessura da pele e fissuras na região palmar ou plantar dos pés. O Eczema Disidrótico afeta ambos os sexos e é mais comum em pessoas com idades entre 20 e 40 anos.

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Tipos de Disidrose: Disidrose Verdadeira e Erupção Disidrosiforme

Existem dois tipos principais de Disidrose: Disidrose Verdadeira e Erupção Disidrosiforme. A Disidrose Verdadeira não possui uma causa comprovada, mas parece estar relacionada ao suor excessivo, o que pode piorar no verão ou em situações de estresse que aumentam a sudorese.

Essa forma de disidrose apresenta períodos de piora e melhora das bolhas, sendo recidivante.

Por outro lado, a Erupção Disidrosiforme ocorre como uma manifestação de outras doenças de pele, como Dermatite Atópica, Dermatite de Contato (causada por substâncias como níquel, cobalto, cimento, entre outros), reações a medicamentos (como penicilina, piroxicam) ou como uma reação à distância de fungos fúngicos.

Diagnóstico

O diagnóstico da Disidrose geralmente é clínico, feito por dermatologista com base na aparência das lesões. Em alguns casos, podem ser realizados exames complementares, como coleta de exame micológico, teste de contato e até mesmo biópsia para confirmar o diagnóstico.

O tratamento depende do tipo de lesão que a pessoa apresenta. Para lesões recentes, com bolhas/vesículas, são indicadas compressas de água boricada ou permanganato de potássio, seguidas pela aplicação de pomadas de corticoide e hidratantes. Em casos mais graves e sintomáticos, podem ser prescritos comprimidos, como corticóides e outros medicamentos imunossupressores. Se ocorrer infecção bacteriana, os antibióticos podem ser utilizados como parte do tratamento.

Além do tratamento medicamentoso, existem também cuidados que podem ser tomados para prevenir os surtos de disidrose. Isso inclui limitar a lavagem das mãos a duas a três vezes.

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