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Poderosa: Tempestade Akará chega ao Brasil com ventos de 85 km/h. “pode ser extremamente perigos… Ver mais
É a terceira vez que a Marinha do Brasil registra uma tempestade tropical. Fenômeno é estágio antes do furacão.
No último domingo, dia 18 de fevereiro, a Marinha Brasileira identificou um fenômeno meteorológico significativo ao largo da costa do país. Tratava-se de uma tempestade tropical, um tipo de tempestade que é considerado o estágio final antes de se transformar em um furacão, O fenômeno foi batizado de Akará, que é uma espécie de peixe em Tupi. Este tipo de tempestade é caracterizado por ventos fortes e chuvas intensas, e pode ser extremamente perigoso para os navios em alto mar.
Tempestade Akará Atinge o Brasil com Ventos de 85 km/h
Em resposta a essa descoberta, a Marinha Brasileira prontamente emitiu um alerta para todos os navegantes em alto mar. O objetivo deste alerta era garantir que todos os navios na área estivessem cientes do perigo potencial e pudessem tomar as medidas necessárias para garantir a segurança de suas tripulações e cargas.
A tempestade foi batizada de Akará, uma palavra na língua Tupi que significa “peixe”. A escolha deste nome reflete a conexão da tempestade com o oceano e a cultura indígena brasileira. É uma prática comum nomear tempestades tropicais e furacões para facilitar a comunicação sobre eles e para ajudar a lembrar e distinguir tempestades individuais.
Embora as tempestades tropicais sejam o último estágio antes de se tornar um furacão, a Marinha Brasileira informou que não há expectativa de que a tempestade Akará evolua para esse nível. Isso é uma boa notícia, pois os furacões são ainda mais perigosos e destrutivos do que as tempestades tropicais.
No entanto, mesmo que a tempestade Akará não se transforme em um furacão, ainda é importante que os navegantes em alto mar levem o alerta a sério e tomem todas as precauções necessárias. As tempestades tropicais ainda podem causar danos significativos e representam um risco sério para a segurança. A Marinha Brasileira continuará monitorando a tempestade e fornecerá atualizações conforme necessário.
Segundo informações do site da Marinha, espera-se que os ventos atinjam velocidades de até 85 km/h e que as ondas alcancem cinco metros de altura em alto mar. Devido à grande distância entre o fenômeno e a costa, não se prevê mau tempo na região litorânea. Para que a tempestade se transforme em um furacão, a velocidade do vento precisa atingir 118 km/h.
Este é o terceiro fenômeno desse tipo registrado pela Marinha
As tempestades tropicais são fenômenos meteorológicos incomuns na costa brasileira, ocorrendo apenas em raras ocasiões. A natureza tropical do Brasil significa que o país está mais frequentemente sujeito a outros tipos de eventos climáticos, como chuvas intensas e secas prolongadas. No entanto, em algumas ocasiões, as condições certas se alinham para formar uma tempestade tropical.
Em 2019, o Brasil testemunhou a formação da tempestade Iba. Este evento foi notável não apenas por sua raridade, mas também pela intensidade dos ventos e chuvas associados à tempestade. A tempestade Iba causou estragos significativos em algumas áreas, demonstrando o potencial destrutivo desses fenômenos meteorológicos.
Ainda mais raro foi o evento de 2004, quando a tempestade Catarina atingiu a costa brasileira. Naquela época, a Marinha ainda não tinha o costume de nomear os ciclones, então a tempestade é frequentemente referida simplesmente como “o ciclone de 2004”. A tempestade Catarina foi um evento sem precedentes, sendo um dos poucos furacões registrados no Atlântico Sul.
Esses eventos destacam a importância de monitorar de perto as condições meteorológicas e de estar preparado para a possibilidade, embora rara, de tempestades tropicais. Eles também sublinham a necessidade de continuar a pesquisa e a compreensão desses fenômenos, para melhor prever quando e onde eles podem ocorrer, e para minimizar o impacto quando eles acontecem.
Evolução Antes de se transformar na tempestade tropical Akará, o fenômeno era um ciclone subtropical localizado próximo a Arraial do Cabo, na costa do Rio de Janeiro, mas a uma distância de cerca de 200 km do continente.
Segundo informações do site Climatempo, a tempestade está se movendo para o sul e atualmente se encontra na região de Santa Catarina nesta terça-feira (20/2).
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