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Jair Bolsonaro comunica ao STF e à PF que não prestará o depoimento para o qual foi intimado; motivo é IMPACTANTE

Os representantes legais do ex-presidente Jair Bolsonaro, filiado ao Partido Liberal (PL), notificaram o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Polícia Federal (PF) de que o político não irá depor no agendado interrogatório em Brasília, marcado para 22 de fevereiro. A Defesa argumenta uma alegada violação ao direito de ampla defesa, sustentando que os conteúdos extraídos dos celulares apreendidos. Fundamentais para as investigações em curso, não foram disponibilizados para análise pela equipe de advogados.

A equipe de defesa de Jair Bolsonaro também manifestou insatisfação em relação à decisão proferida pelo ministro do STF. Alexandre de Moraes, que autorizou a Operação Tempus Veritatis. Essa operação, conduzida pela PF, busca apurar uma suposta tentativa de golpe de Estado articulada por Bolsonaro e seus aliados políticos nos últimos meses de 2022. A decisão do ministro Moraes se baseou nos conteúdos dos telefones celulares apreendidos. Cujo acesso foi negado à defesa, impossibilitando, segundo os advogados, a preparação adequada para o depoimento.

A estratégia da defesa de Bolsonaro indica que, por ora, o ex-presidente permanecerá em silêncio. Caso a exigência de acesso às mídias não atendida, ele não comparecerá ao depoimento, ressaltando, no entanto, que a prestação desse depoimento crucial para a elucidação dos fatos e deve realizada em um momento posterior, quando os materiais das mídias dos celulares estiverem disponíveis para análise.

 

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