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Quem é o menino de 11 anos que sonhava em ser jogador de futebol e que teve sua v!da ceifa…Ver mais

Em Catuípe, um município localizado no noroeste do Rio Grande do Sul, uma tragédia abalou a comunidade. No último domingo (16), Eliezer Batista Altíssimo, um menino de 11 anos apaixonado por futebol e conhecido por seu extenso sorriso, teve sua vida interrompida de forma abrupta e violenta.

A Vida Interrompida de Eliezer Batista Altíssimo: Um Menino de 11 anos e um Amor pelo Futebol

Todavia, Eliezer passou o domingo com sua família, almoçando com sua mãe e irmãos. Mais tarde, ele saiu para pescar com um parente, mas acabou encontrando outras crianças que o convidaram para jogar bola.

Enquanto se divertia em frente à casa dos tios no bairro Santa Fé, dois criminosos chegaram ao local e um deles efetuou vários disparos, atingindo quatro pessoas, incluindo Eliezer.

Eliezer tentou fugir, mas infelizmente foi baleado e morreu. Ele era um grande apaixonado por futebol, e sonhava em seguir os passos de seu ídolo, Lionel Messi.

Além do futebol, o menino de 11 anos gostava de desenhar e se divertia brincando com seus irmãos mais novos.

Em luto pela perda do aluno do sexto ano que frequentava o turno da manhã, colocaram uma faixa preta com fotos e mensagens em frente à Escola Municipal de Ensino Fundamental Ulisses Salazar.

Todos os 240 alunos atendidos pela escola conheciam Eliezer.

Contudo, Jackson Canabarro, padrasto de Eliezer, recorda que no domingo o menino estava em casa com sua família.

Ele conta que o enteado era apaixonado por Lionel Messi, o jogador argentino, e sonhava em seguir seus passos.

No total, Eliezer tinha quatro irmãos e era muito carinhoso com todos. Enquanto pescava com seu tio, Eliezer decidiu retornar para casa devido à fome que sentia.

Um Encontro Inesperado: Jogando Futebol com os Primos na Pracinha

Contudo, no caminho de volta, encontrou alguns primos que o convidaram para jogar bola em uma pracinha próxima.

Um ataque com disparos de arma de fogo surpreendeu Eliezer durante o encontro com seus tios-avós, atingindo-o, assim como a um tio e uma tia.

Uma mulher visitante também foi alvejada. Os três foram socorridos e levados para o hospital. Infelizmente, a tia de Eliezer foi a mais afetada pelos disparos e ainda permanece hospitalizada em estado grave.

O próprio Eliezer foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Jackson Canabarro, o padrasto do menino, recebeu a notícia do ataque enquanto estava trabalhando, e soube mais tarde que o enteado havia falecido.

Na segunda-feira, o Cemitério Municipal foi o local escolhido para sepultar Eliezer, o que gerou grande comoção na cidade.

A morte violenta do menino abalou profundamente a população, que ainda está tentando lidar com o choque da tragédia.

A história de Eliezer Batista Altíssimo é um lembrete trágico da violência que ainda assola muitas comunidades.

Sua morte prematura deixou um vazio na vida de seus familiares, amigos e colegas de escola, e sua memória continua viva na cidade de Catuípe.

A comunidade agora se une em luto, enquanto busca justiça para Eliezer e conforto para aqueles que ele deixou para trás.

Vivemos em tempos que parecem cada vez mais violentos

Notícias de conflitos, crimes e injustiças bombardeiam-nos todos os dias, tanto em nossas comunidades locais quanto em escala global.

Portanto, a violência permeia nossas vidas de maneiras que vão além do físico, manifestando-se também em formas psicológicas e estruturais.

A violência física é a mais visível e imediata. Ela se manifesta em atos de agressão, desde brigas pessoais até guerras em grande escala.

As notícias estão repletas de relatos de tiroteios, assaltos e atos de terrorismo, que nos lembram constantemente da ameaça da violência física.

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