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Doença de Parkinson: saiba as causas e sintomas menos comuns que você não… Ver Mais
A Doença de Parkinson é uma condição neurodegenerativa progressiva que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Embora os sintomas mais conhecidos incluam tremores, rigidez muscular e lentidão de movimentos, existem outras manifestações menos comuns que podem passar despercebidas.
Causas da Doença de Parkinson
Portanto, a Doença de Parkinson ocorre devido à degeneração das células nervosas na substância negra do cérebro, responsáveis pela produção de dopamina, um neurotransmissor crucial para o controle dos movimentos.
A causa exata dessa degeneração ainda é desconhecida, mas acredita-se que uma combinação de fatores genéticos e ambientais esteja envolvida.
Estudos indicam que mutações em certos genes podem aumentar o risco de desenvolver Parkinson. Entre esses genes, destacam-se o LRRK2, PARK7, PINK1, PRKN e SNCA2.
Embora a maioria dos casos de Parkinson não seja hereditária, a presença dessas mutações pode predispor indivíduos à doença.
No entanto, a exposição a toxinas ambientais, como pesticidas e herbicidas, tem sido associada a um risco aumentado de Parkinson.
Além disso, traumas cranianos repetidos e a exposição a metais pesados também são considerados fatores de risco.
Sintomas Menos Comuns
Além dos sintomas motores clássicos, a Doença de Parkinson pode apresentar uma série de sintomas não motores que muitas vezes são subestimados ou mal compreendidos.
Distúrbios do Sono
Pacientes com Parkinson frequentemente experimentam distúrbios do sono, como insônia, sonolência diurna excessiva e distúrbios do comportamento do sono REM.
Contudo, esses problemas podem preceder os sintomas motores em vários anos e impactar significativamente a qualidade de vida.
Problemas Gastrointestinais
Constipação é um sintoma comum em pacientes com Parkinson e pode ocorrer anos antes do diagnóstico. A motilidade gastrointestinal reduzida pode levar a uma sensação de saciedade precoce e perda de apetite, complicando ainda mais a nutrição do paciente.
Disfunção Autonômica
A disfunção autonômica, que inclui hipotensão ortostática (queda súbita da pressão arterial ao se levantar), problemas urinários e disfunção sexual, é frequentemente observada em pacientes com Parkinson.
Esses sintomas podem ser debilitantes e requerem manejo adequado.
Alterações Cognitivas e Psiquiátricas
Entretanto, além dos sintomas motores, muitos pacientes com Parkinson desenvolvem alterações cognitivas, como dificuldades de memória e atenção.
Depressão, ansiedade e apatia também são comuns e podem preceder os sintomas motores.
Diagnóstico e Tratamento
Sobretudo, o diagnóstico da Doença de Parkinson é clínico e baseado na presença de sintomas motores característicos. No entanto, a identificação precoce dos sintomas não motores pode ajudar no diagnóstico antecipado e no manejo mais eficaz da doença.
Tratamento Medicamentoso
O tratamento da Doença de Parkinson envolve o uso de medicamentos que aumentam os níveis de dopamina no cérebro ou mimetizam sua ação.
A levodopa é o medicamento mais eficaz e amplamente utilizado. Outros medicamentos incluem agonistas dopaminérgicos e inibidores da MAO-B.
Terapias Complementares
Além do tratamento medicamentoso, terapias complementares como fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia são essenciais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Contudo, a estimulação cerebral profunda (DBS) é uma opção cirúrgica para casos avançados que não respondem bem aos medicamentos.
A Doença de Parkinson é uma condição complexa que vai além dos sintomas motores clássicos. O reconhecimento das causas e dos sintomas menos comuns é crucial para um diagnóstico precoce e um manejo mais eficaz da doença.
A combinação de tratamento medicamentoso e terapias complementares pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes, permitindo-lhes viver de forma mais independente e com maior bem-estar.
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