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Atitude de Pastor Silas Malafaia com Moraes Chamou a Atenção de Todos: ‘Ditad0r Desgraç… Ver mais

Pastor Silas Malafaia defende que ministro Alexandre de Moraes seja impichado e preso após reportagem do jornal Folha de S. Paulo.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), pediu de forma não oficial que a Justiça Eleitoral elaborasse relatórios para embasar suas decisões no inquérito das fake news contra bolsonaristas em 2022.

Segundo mensagens obtidas pelo jornal Folha de S.Paulo e divulgadas nesta 3ª feira (13.ago.2024), isso se deu por meio do setor de combate à desinformação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), presidido por ele à época.

Veja vídeo: pastor Silas Malafaia dispara contra Alexandre de Moraes: 'ditador da toga'

Reação de Silas Malafaia às Revelações sobre Alexandre de Moraes

Sobretudo, a revelação de que Alexandre de Moraes teria usado o TSE fora dos ritos oficiais para investigar bolsonaristas fez o pastor bolsonarista Silas Malafaia subir o tom contra o ministro do STF.

Malafaia, conhecido por suas declarações contundentes e sua forte influência entre os seguidores, criticou duramente a suposta ação do ministro, acusando-o de abuso de poder e de agir de maneira autoritária.

Contudo, em suas redes sociais e durante seus sermões, o pastor expressou sua indignação, afirmando que tais atitudes minam a confiança nas instituições e ferem os princípios democráticos.

Na manhã desta quarta-feira (14/8), Malafaia compartilhou um vídeo no qual chama Moraes de “ditador desgraçado” e defende que o magistrado seja “preso pelos seus crimes”.

Em um tom inflamado, ele declarou: “Eu venho há mais de dois anos denunciando esse ditador desgraçado. Ele rasga sucessivamente a Constituição. Ele preside inquéritos imorais, ilegais”.

Malafaia não poupou críticas e enfatizou a necessidade de ação imediata: “Tem que dar um basta em Alexandre Moraes, ele tem que sofrer um impeachment e ser preso pelos seus crimes”.

O pastor também mencionou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), responsável por aceitar ou não pedidos de impeachment contra ministros do STF, e pediu que outros membros da Corte se posicionem.

“A minha pergunta, senhor Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, e demais senadores, os senhores não vão abrir um processo de impeachment contra esse cara? Se vocês não fizerem isso, vocês estão definitivamente desmoralizados e não são dignos de representar o povo no Senado. Pergunto também aos outros ministros do STF, vão se calar? Vão concordar com esses crimes de Alexandre de Moraes?”, questionou Malafaia.

Além disso, Malafaia fez um apelo direto aos cidadãos brasileiros, incentivando-os a pressionar seus representantes e a se manifestarem contra o que ele considera ser um abuso de poder.

Ele afirmou que a democracia está em risco e que é dever de todos lutar pela justiça e pela manutenção dos direitos constitucionais. “Não podemos permitir que um homem destrua as bases da nossa democracia. É hora de agir, de nos unirmos e de mostrarmos que o povo brasileiro não aceita tirania”, concluiu o pastor em seu vídeo.

Mensagens trocadas

A atuação do gabinete de Moraes foi revelada na terça-feira (13/8) pelo jornal Folha de S. Paulo.

Todavia, o jornal diz que teve acesso à troca de mensagens entre Moraes e seus assessores, que apontam o uso extraoficial do setor de combate à desinformação do TSE pelo gabinete do ministro no STF.

As mensagens, segundo o jornal, revelam um fluxo fora do rito envolvendo STF e TSE. Nesse caso, o órgão de combate à desinformação da Corte Eleitoral era usado para investigar e abastecer o inquérito das fake news, que tramita no Supremo.

Em nota, o gabinete de Moraes sustentou que não houve irregularidades nos pedidos feitos pelo ministro a órgãos do TSE durante a investigação dos inquéritos das fake news e das milícias digitais.

A nota destacou que, nos termos regimentais, diversas determinações, requisições e solicitações foram feitas a inúmeros órgãos, inclusive ao Tribunal Superior Eleitoral, que, no exercício do poder de polícia, tem competência para a realização de relatórios sobre atividades ilícitas, como desinformação, discursos de ódio eleitoral, tentativa de golpe de Estado e atentado à democracia e às instituições.

O gabinete lembrou ainda que a Corte Eleitoral tem poder de polícia e que todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria Geral da República.

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