Feito com carinho
Juliana despencou de uma altura de aproximadamente 500 metros durante uma trilha em uma das regiões mais perigosas do vulcão ativo. Rochas soltas, trilhas escorregadias e clima instável tornam o Monte Rinjani desafiador até mesmo para aventureiros experientes.
Apesar do trauma físico, ela sobreviveu à queda inicial. Imobilizada e em um ponto de difícil acesso, usou o celular para clamar por ajuda. Nos áudios, repetia que sentia dores intensas, estava com medo e precisava de água, comida — e, principalmente, não queria morrer ali sozinha.
“Eu tô aqui embaixo. Me ajudem…”: a dor em cada palavra
Os áudios enviados por Juliana foram descritos por amigos como “desesperadores”. A jovem demonstrava lucidez, mas já apresentava sinais de exaustão e dor aguda. “Eu tô caída. Me tirem daqui.”, repetia. Mesmo diante do sofrimento, sua voz ainda carregava uma fagulha de esperança.
A história mobilizou redes sociais, autoridades e voluntários, que acompanharam cada notícia com ansiedade e expectativa de um final feliz que nunca chegou.
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