Feito com carinho
Caso Henry: Monique conta detalhes da imagem no elevador em que o filho já estava morto. Após a prisão ser decretada, Monique se calou por um tempo, pois segundo Jairinho e os advogados de sua defesa, alegaram que se ela mentisse no depoimento a situação ficaria menos apelativa. Então, acreditando mesmo na inocência do namorado, Monique contou a versão, que de acordo com ela, foi ensaiada inúmeras vezes e instruída por Jairinho.
Contudo, ao trocar de defesa, a professora decidiu optar por contar a verdade e através de uma carta escrita a mão de dentro da prisão de 29 páginas, Monique pede por um novo depoimento e ainda conta detalhes sobre o dia 8 de Abril, madrugada em Henry veio a óbito no apartamento na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Agora, após esta carta reveladora, as peças estão começando a se juntar. De acordo com Monique, o filho pediu para dormir no quarto do casal para evitar que ela e o namorado brigassem. Então, ela conta que colocou o filho para dormir entre no período de três horas, Henry acordou 3 vezes e a professora voltava a pôr para dormi-lo. Quando por volta das 1 e pouco da madrugada, foi até o quarto de hóspede para conversar com Jairinho, ligou o som da TV baixo e Monique contou que se lembra apenas de quando o namorado lhe deu dois remédios, que seria para ela dormir bem como de costume.
Em seguida, adormeceu e segundo ela, provavelmente os dois não conversaram, às 3:30 aproximadamente, o vereador a acordou dizendo que Henry estava caído no chão. Mas, ao chegar correndo no quarto, Jairinho já havia o colocado em cima da cama. Ele estava com os olhos olhando para o nada, de boca aberta e de barriga para cima, parecendo ter apenas desmaiado, imediatamente seguiram para o Hospital da Barra, onde foi confirmado o óbito.
Caso Henry: Monique conta detalhes da imagem no elevador
Imagens feitas no elevador do prédio onde eles moravam registraram as 4h09min, Monique entrando com o filho no colo, coberto por uma manta a caminho do hospital. Naquele momento, segundo o perito legal, Henry já estava morto. A própria Monique conta na carta que “em nenhum momento achava que estava carregando o filho morto nos braços” e que a corrida para o hospital seria nula, ou melhor falando, tarde demais.
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