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Modelo denuncia racismo após funcionário de agência sugerir diminuir volume de cabelo: ‘Não dá para colocar chapéu nem boné’

Modelo denuncia racismo após funcionário de agência sugerir diminuir volume de cabelo: ‘Não dá para colocar chapéu nem boné’, vejam;

Em Itapetininga, São Paulo, uma jovem de 27 anos de idade, acabou denunciando um caso de racismo, após uma entrevista de um agência de modelo, em uma conversa de proposta de trabalho.

No áudio divulgado por Bruna Campos, o funcionário da agência disse a modelo que ela seria ideal e perfeita para trabalhar como recepcionista de algum evento em um restaurante.

O funcionário da agência, também disse que sobre o seu cabelo, que por ser grande de mais segundo ele, não caberia por exemplo um boné, e se ela pudesse fazer algo a respeito sobre isso.

“Você é perfeita, só que o que você consegue fazer nesse cabelo para ele diminuir um pouco o volume, o tamanho. Você entende minha pergunta? É porque não dá para colocar chapéu nem boné”, disse o homem.

“É lindo seu cabelo, combina com você, tudo certo, mas eu estou vendo para aquela casa, entendeu? Horário de almoço, de dia, a gente precisa ter alguma coisa mais discreta.”

Segunda a jovem Bruna Campos, acabou recebendo a possível vaga por meio de uma mensagem de wattizap, onde uma moça a direcionou para o agente, que procura recepcionistas de eventos.

Modelo denuncia racismo após funcionário de agência sugerir diminuir volume de cabelo: ‘Não dá para colocar chapéu nem boné’

“Ele entrou em contato comigo pedindo fotos, perguntando minha altura, se eu teria disponibilidade para o trabalho, e foi quando ele perguntou do meu cabelo”, lembrou Bruna.

“Eu não tive reação. A gente acha que está preparado para esse tipo de situação, mas é como se tivesse mexido na ferida. Eu comecei a chorar, não consegui responder. Só falei que esse era meu cabelo.”

A jovem chegou a publicar sobre nas redes sociais, onde conta mais de 8 mil seguidores em seu Instagram, e também questionou sobre o jeito que o mesmo indagou sobre seu cabelo.

“A maneira que ele se expressa sem um pingo de empatia. Qual a dificuldade de falar: ‘a gente gostou do seu perfil, mas teria problema de você colocar uma touca por ser restaurante?’ […] mas foi totalmente ao contrário e foi o que me surpreendeu”, contou nas redes sociais.

“Eu não quero citar nomes porque vão querer que eu denuncie, que eu abra BO, que eu entre na Justiça, mas não é o que eu quero. Eu só quero que a sociedade nos respeite, tenha um pouco de empatia com nós negros.”

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