“A FOME NÃO TEM HORA PRA BATER NA PORTA”, CATADORES DE RECICLÁVEIS PASSAM POR MAIS DIFICULDADES DEVIDO A PANDEMIA DO COVID-19

“A FOME NÃO TEM HORA PRA BATER NA PORTA”, CATADORES DE RECICLÁVEIS PASSAM POR MAIS DIFICULDADES DEVIDO A PANDEMIA DO COVID-19

“A FOME NÃO TEM HORA PRA BATER NA PORTA”, CATADORES DE RECICLÁVEIS PASSAM POR MAIS DIFICULDADES DEVIDO A PANDEMIA DO COVID-19

Muito se fala sobre os cuidados que todos devem ter com higienização para evitar contágio com o novo coronavírus.

Todavia, a preocupação dos catadores de recicláveis é justamente inversa a isso, eles tem medo de levar o vírus das casas das pessoas para outros ambientes.

Segundo informações da coordenação nacional do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis ( MNCR ), a maioria parou suas atividades.

Entretanto, tal ato se deu por que a maioria deles são pessoas mais velhas e logo, se encaixam no grupo de risco.

“Paramos de trabalhar por causa desse quantitativo e também do maior risco de contaminação pelo resíduo, em função da resistência do vírus, que faz com que ele sobreviva por mais tempo nos materiais que coletamos”, disse uma das integrantes do MNCR.

Todavia, segundo o movimento, cerca de 15% desses trabalhadores tem mais de 60 e são portadores de doenças crônicas.

Mesmo assim, não poder trabalhar e ganhar sua única fonte de renda está trazendo mais dificuldades para a vida dessas pessoas.

“A FOME NÃO TEM HORA PRA BATER NA PORTA”, CATADORES DE RECICLÁVEIS PASSAM POR MAIS DIFICULDADES DEVIDO A PANDEMIA DO COVID-19

Diante do fechamento das cooperativas, essas pessoas muitas vezes não tem dinheiro nem pra comer.

“Antes mesmo da chegada do vírus, já vivíamos uma situação financeira agravada pelo fechamento das fábricas recicladoras e grandes geradores. Não há geração de resíduo de qualidade, nem temos como vender [o material] a bons preços. Só tem materiais [para coleta] nas casas, que são diversos e muito misturados, aumentando o trabalho”, explicou Alex, um dos catadores entrevistados.

Em conclusão, a entidade afirma que já buscou ajuda do Conselho Nacional dos Direitos Humanos pois a fome não tem hora pra bater na porta!

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