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ATENÇÃO: Jovem vai ao hospital com falta de ar e sai sem o braço… Ver mais…

Bárbara Maia, de 27 anos, estava se preparando para começar o internato, a fase de treinamento prático da faculdade de medicina. Infelizmente, o estágio no hospital foi adiado depois que a estudante descobriu uma doença autoimune: a síndrome antifosfolípide (SAF), também conhecida como síndrome do “sangue grosso”.

A estudante de medicina passou por uma saga

A doença provoca a formação frequente de trombos pelo corpo e, no caso de Barbara, tomou seu pulmão, braço direito e cabeça. O que começou como uma falta de ar levou a dois AVCs, uma traqueostomia e a amputação de um dos braços da jovem, que sonha em ser cirurgiã.

A saga da estudante começou em 7 de maio. Diagnosticada com asma há vários anos, Barbara achou que a dificuldade para respirar era mais um episódio da doença. No entanto, os remédios de rotina não controlaram a crise, o que a levou a ir ao hospital.

“Lá eu tomei uma medicação e os sintomas pararam. Fui para casa, mas logo voltei a sentir muita falta de ar, não consegui nem ir pra aula, e decidi voltar para o pronto-socorro”, lembra…

Sem forças para pedir um táxi, Barbara pediu ajuda para a mãe, que chamou uma ambulância. Na nova ida ao hospital, os médicos constataram que a jovem precisava de oxigênio, mas não conseguiram estabilizar seu quadro. Foi então que eles decidiram intubá-la.

A mineira, que mora em Belo Horizonte, acordou apenas 36 dias depois, ainda na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), já sem o braço direito. Como consequência do coma, ela também passou por complicações causadas pela própria internação, como falência renal e hemorragia no intestino. A paciente recebeu 13 bolsas de sangue para repor o que tinha perdido.

Bárbara acorda do coma, mas ainda precisa de cuidados

Depois de acordar do coma, Barbara passou mais seis dias na UTI antes de ser transferida para um quarto na área de cuidados prolongados. Ainda desacordada, ela passou por três cirurgias no braço direito, duas delas para tentar salvar pelo menos parte do membro.

“A primeira tentou revascularizar o braço, mas a pontinha dos meus dedos começaram a ficar pretas e eu tive uma infecção. Aí eles amputaram até metade do braço, mas me deu uma infecção no osso, onde é muito difícil de penetrar antibiótico, foi então que aconteceu a amputação na área do ombro”, detalha.

As complicações levaram Barbara a ficar mais 45 dias no hospital, já depois de sair da UTI ela precisou reaprender até mesmo a andar.

“Eu comecei a fazer fisioterapia e terapia ocupacional. Eu não conseguia nem levantar o braço, porque tive dois AVCs e fiquei com o lado esquerdo paralisado”, conta a estudante.

Barbara segue com os tratamentos e ainda precisa de ajuda para algumas tarefas, como subir uma escada ou usar o fogão. Canhota, ela ainda está recuperando a força da mão e já voltou para a faculdade no início de setembro.

A síndrome antifosfolípide (SAF), o que é

A síndrome antifosfolípide (SAF) é uma doença autoimune que causa a formação de coágulos sanguíneos em todo o corpo. Esses coágulos podem bloquear o fluxo sanguíneo e causar uma série de problemas de saúde, incluindo:

  • Trombose venosa profunda (TVP), um coágulo sanguíneo na veia
  • Embolia pulmonar (EP), um coágulo sanguíneo que viaja para o pulmão
  • AVC, um derrame cerebral
  • Pré-eclâmpsia, uma condição grave que pode ocorrer durante a gravidez
  • Perda fetal repetida
  • A SAF é uma doença crônica, mas pode ser tratada com medicamentos que ajudam a prevenir a formação de coágulos sanguíneos. O tratamento geralmente inclui anticoagulantes, como a heparina ou a varfarina.

Os sintomas da SAF podem variar de pessoa para pessoa. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

  • Trombose venosa profunda (TVP), que pode causar dor, inchaço e vermelhidão na perna
  • Embolia pulmonar (EP), que pode causar dor no peito, falta de ar e tosse
  • AVC, que pode causar fraqueza, dificuldade para falar e paralisia
  • Pré-eclâmpsia, que pode causar pressão alta, inchaço e proteína na urina
  • Perda fetal repetida

Se você tiver algum desses sintomas, é importante consultar um médico para que ele possa diagnosticar corretamente a doença e iniciar o tratamento adequado.

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