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Acaba de ser confirmad0 Lista das Vítimas do tornado que atingiu cidade no Paraná, nossa atriz…Ver mais

  • José Neri Geremias, 53 anos, morador de Guarapuava
  • Julia Kwapis, 14 anos, de Rio Bonito do Iguaçu
  • Jurandir Nogueira Ferreira, 49 anos, de Rio Bonito do Iguaçu
  • Claudino Paulino Risse, 57 anos, de Rio Bonito do Iguaçu
  • Adriane Maria de Moura, 47 anos, de Rio Bonito do Iguaçu
  • José Gieteski, 83 anos, de Rio Bonito do Iguaçu

Além dos óbitos, o tornado deixou 432 pessoas feridas, sendo que nove estão em estado grave e passaram por cirurgia. Duas pessoas seguem desaparecidas, e as equipes de resgate continuam as buscas entre os escombros das construções destruídas.

Sobe para seis o número de mortes causadas por tornado no Paraná; uma pessoa está desaparecida

Uma cidade em ruínas e milhares de desabrigados

Imagens aéreas divulgadas pela Defesa Civil mostram bairros inteiros arrasados, com casas reduzidas a entulho, postes de energia derrubados e árvores arrancadas pela raiz. A força do tornado foi tamanha que estruturas inteiras colapsaram, deixando centenas de famílias desabrigadas e desalojadas.

O governador do Paraná, Ratinho Junior, esteve na cidade para acompanhar pessoalmente as operações de resgate e assistência. A prefeitura decretou estado de calamidade pública, o que permite o envio emergencial de recursos estaduais e federais para reconstrução e apoio às vítimas.

Tornado destrói 90% de cidade no Paraná e causa seis mortes | Agência Brasil

Mobilização e solidariedade diante da tragédia

Diversas campanhas de arrecadação foram iniciadas em todo o estado para ajudar os moradores de Rio Bonito do Iguaçu. Igrejas, ONGs e voluntários têm se mobilizado para enviar alimentos, roupas, colchões e materiais de higiene, enquanto abrigos temporários foram montados para receber os desabrigados.

A Defesa Civil também montou um esquema especial para atendimento psicológico às famílias afetadas, especialmente aquelas que perderam entes queridos ou tiveram suas casas destruídas.

Um alerta sobre os extremos climáticos

Especialistas do Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná) classificaram o fenômeno como um tornado de categoria F3, causado pela interação de massas de ar quente e úmido. A tragédia reacende o debate sobre os efeitos das mudanças climáticas, que têm tornado eventos extremos mais frequentes e intensos.

A destruição em Rio Bonito do Iguaçu serve como um alerta para a necessidade de infraestrutura mais resiliente, sistemas de alerta eficazes e políticas públicas voltadas à prevenção de desastres naturais. A dor das famílias atingidas não pode ser ignorada — é preciso agir para evitar que tragédias como essa se repitam.

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