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Adolescente de 15 anos mata vizinha de 6 anos e confessa motivo torpe: ‘Visitas constantes irritavam’
Um caso de violência chocou a cidade baiana de Araci, localizada a 200 km de Salvador, quando uma menina de 6 anos, Alice Oliveira de Moura, foi encontrada morta após ter sido dada como desaparecida por dois dias.
Adolescente confessa homicídio de menina de 6 anos na Bahia
O suspeito do crime é um adolescente que afirmou ter cometido o homicídio porque a menina o irritava. A notícia foi divulgada pela família da vítima após o enterro da criança na sexta-feira (7).
De acordo com o primo do pai de Alice, o suspeito confessou à polícia que matou uma menina porque ela costumava visitar uma amiga, irmã do acusado, em sua casa com frequência, o que o incomodava. Uma família da vítima relatou que a polícia passou a investigar o adolescente após descobrir que ele estava sozinho em casa no momento em que a menina foi vista pela última vez.
O corpo da menina foi encontrado pela polícia na quinta-feira (6), enterrado nos fundos da casa do suspeito e da amiga de Alice. O cadáver estava com um cinto amarrado no pescoço e um saco plástico na cabeça. Após confessar o crime, o adolescente foi apreendido e levado para a delegacia de Serrinha, cidade localizada a 175 km de Salvador. Ele foi autuado por ato infracional como homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
O caso comoveu a cidade de Araci e uma multidão se reuniu em cortejo para acompanhar o sepultamento da menina. O corpo foi enterrado no Cemitério São João Batista, onde morava uma vítima. Ainda não se sabe qual será a punição do adolescente, que está sob custódia da Justiça.
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Irritação não é justificativa para um homicídio
O caso da menina Alice chama a atenção para a gravidade da violência infantojuvenil no Brasil. É importante lembrar que, independentemente da motivação, um homicídio é um crime grave que havia famílias e comunidades.
Nenhuma atitude, por mais irritante que seja, justifique a tirar a vida de outra pessoa. É necessário que a sociedade se mobilize para buscar soluções para a violência e garantir a proteção das crianças e adolescentes.
Além disso, é fundamental que o sistema de Justiça atue de forma gentil para punir os culpados e evitar que casos como esse sejam repitam.
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