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Adolescente Tem Cabelo Raspado Sem Autorização em Igreja Evangélica: “Pastor Obr…Veja o vídeo
As acusações e a defesa da igreja
Nas imagens compartilhadas, a adolescente aparece ao fundo, sem mostrar o rosto, enquanto a mãe continua o relato. “Gente, qual pastor, qual igreja faz isso com as pessoas? Estou aqui sem condições”, diz Jarly, pedindo explicações.
Para sustentar suas acusações, Jarly apresenta áudios de uma mulher que seria membro da igreja, defendendo as práticas realizadas durante o evento. Segundo a mulher, a decisão de raspar o cabelo teria sido voluntária e inspirada por motivos espirituais.
“Ela foi tocada pelo Espírito Santo a entregar o cabelo dela ao Senhor. Não foi nada forçado. Ela recebeu muito, ficou possessa e foi liberta de vários demônios que aprisionavam ela, e foi uma forma de gratidão”, diz a voz nos áudios.
Apesar dessa versão, a mãe contesta veementemente, alegando que a filha foi pressionada e está profundamente traumatizada com o que aconteceu.
Trauma e consequências
De acordo com Jarly, a adolescente está em estado de choque e se recusa a frequentar a escola após o ocorrido. A mãe também afirma que a filha relatou outros momentos perturbadores durante o evento, incluindo relatos de práticas que, segundo ela, foram humilhantes e desumanas.
Para formalizar as acusações, Jarly registrou um boletim de ocorrência e informou que levará o caso à Justiça. “Minha filha está traumatizada, eu não consigo entender como deixaram isso acontecer”, afirmou. Ela busca responsabilizar a igreja pelas consequências emocionais e psicológicas que a adolescente enfrenta.
Polêmica e reações
O caso gerou um debate intenso nas redes sociais, com pessoas se dividindo entre críticas à igreja e defesa da liberdade de crença. Enquanto alguns acreditam que as práticas foram inadequadas e causaram dano à adolescente, outros argumentam que a entrega dos cabelos, se foi realmente voluntária, faz parte de manifestações religiosas legítimas.
Até o momento, a igreja não se pronunciou oficialmente sobre as acusações. No entanto, a situação reacende discussões sobre os limites entre liberdade religiosa e práticas que podem ser vistas como abusivas ou coercitivas, especialmente envolvendo menores de idade.
O que esperar a seguir?
Com o caso já formalizado na Justiça, caberá às autoridades investigar os acontecimentos e determinar se houve algum tipo de abuso ou coação durante o evento. Enquanto isso, a adolescente e sua família tentam lidar com as consequências emocionais da experiência.
A repercussão do episódio também levanta um alerta para que pais e responsáveis acompanhem de perto a participação de jovens em eventos religiosos, especialmente quando envolvem práticas pouco comuns ou potencialmente controversas.
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