Feito com carinho
Após anos sem tocar no assunto, a apresentadora abre o jogo e decide falar sobre o preconceito em torno de quem tem a doença que matou seu irmão.
Nesta última quarta-feira dia 27 de abril, Adriane Galisteu esteve no programa do Faustão na Band, onde participou do quadro ‘Arquivo Pessoal’. Lá ela falou abertamente sobre assuntos mais pessoais íntimos, como de família e seus relacionamentos.
Durante a conversa ela falou sobre seu relacionamento com a lenda Ayrton Senna, e mais a frente em um caso raro, tocou no assunto de seu irmão Alberto, ter sido portador de HIV, no ano de 1996.
Alberto na época tinha 28 anos, e a causa de sua morte foi mantida em segredo, pois até hoje em dia, a doença carrega um grande estigma.
Relatou Adriane:
“Convivi com tudo isso na minha cabeça. Não podia contar a história na época porque minha mãe na queria que eu falasse, até porque a doença carregava um preconceito enorme. Para encontrar alguém que desse a mão para você, era muito difícil”
Ainda em sua conversa no programa do Faustão, a apresentadora da Record, falou sobre os ataques que recebeu por causa de seu namoro com Ayrton Senna. Após a morte do piloto, pouco tempo depois do irmão de Adriane, a loira teve dificuldade em encontrar trabalho.
Disse:
“Era dureza real. Fui viver de favor na casa de amigos do Ayrton. As pessoas não queriam me contratar. Eu era modelo na época, mas ninguém queria a minha imagem, que estava ligada a um ídolo mundial que havia acabado de morrer numa tragédia”
“A gente não pode deixar de acreditar na gente porque às vezes as pessoas fazem de tudo para colocar a gente para baixo. Fui chamada de oportunista, de tudo um pouco, mas eu nunca acreditei no que estavam falando. Eu acredito em mim mesma”
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