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ALERTA!! Esta é a bebida mais cancerígena, segundo pesquisa… Ver mais
O processo de metabolização do álcool também gera radicais livres, que são moléculas instáveis que podem causar danos às células do corpo. Esses radicais livres podem oxidar lipídios, proteínas e DNA, resultando em estresse oxidativo. O estresse oxidativo pode contribuir para a formação de câncer ao alterar o DNA e outros componentes celulares importantes, comprometendo a integridade e a função das células.
Além disso, o consumo excessivo de álcool pode aumentar os níveis de estrogênio no corpo, um hormônio que está relacionado ao desenvolvimento de cânceres como o de mama.
Altos níveis de estrogênio podem estimular o crescimento de células cancerosas nos tecidos mamários, promovendo a proliferação celular e a formação de tumores. O álcool também pode afetar o metabolismo de outros hormônios, criando um ambiente propício para o desenvolvimento de câncer.
Portanto, o consumo de álcool não só introduz substâncias cancerígenas diretamente no corpo, mas também desencadeia processos biológicos que aumentam o risco de desenvolvimento de câncer.
Contudo, A combinação de danos diretos ao DNA, estresse oxidativo e alterações hormonais cria um cenário complexo que pode levar à formação de células cancerosas e ao desenvolvimento de diversos tipos de câncer.
Tipos de câncer associados à bebida
Estudos epidemiológicos indicam que o consumo de álcool pode levar ao desenvolvimento de cânceres na boca, garganta, esôfago, laringe, fígado, mama e cólon.
Cabeça e pescoço
Pessoas que bebem moderadamente têm risco 1,8 vezes maior de câncer de cavidade oral e faringe (garganta) e risco 1,4 vezes maior de câncer de laringe (cordas vocais) do que os não bebedores.
Bebedores pesados têm risco cinco vezes maior de câncer de cavidade oral e faringe e risco 2,6 vezes maior de câncer de laringe, de acordo com o National Cancer Insitute, dos EUA.
Esofágico
Em comparação com aqueles que não bebem álcool, o risco de desenvolver câncer de mama varia de 1,3 vezes maior para bebedores leves. Isso significa que mesmo o consumo ocasional de álcool pode aumentar significativamente o risco. Para bebedores moderados, o risco é ainda mais elevado, chegando a ser 1,23 vezes maior. No caso dos bebedores pesados, o risco é alarmante, podendo ser quase cinco vezes maior.
Esse aumento substancial no risco entre os bebedores pesados se deve à maior quantidade de álcool consumida, que pode causar danos mais extensos ao DNA das células e aumentar os níveis de estrogênio e outros hormônios associados ao câncer de mama. Portanto, é crucial estar ciente desses riscos ao consumir álcool e considerar a redução ou abstinência como medidas preventivas.
Fígado
O consumo excessivo de álcool está associado a um risco aproximadamente duas vezes maior de dois tipos de câncer de fígado. Estudos indicam que o consumo elevado de bebidas alcoólicas pode levar ao desenvolvimento de carcinoma hepatocelular e colangiocarcinoma intra-hepático.
O álcool, ao ser metabolizado pelo fígado, pode causar danos às células hepáticas, levando a mutações genéticas e inflamações crônicas que aumentam significativamente o risco de câncer.
Além disso, o consumo excessivo de álcool está frequentemente associado a outras condições hepáticas, como a cirrose, que também é um fator de risco importante para o desenvolvimento desses tipos de câncer. Portanto, a moderação no consumo de álcool é crucial para a saúde do fígado e para a prevenção de doenças graves.
Mama
O aumento do risco de câncer de mama é maior em bebedores moderados (1,23 vezes mais) e bebedores pesados (1,6 vezes mais). Estudos mostram que mesmo o consumo moderado de álcool pode elevar significativamente o risco de desenvolvimento de câncer de mama. O álcool pode aumentar os níveis de estrogênio e outros hormônios associados ao câncer de mama.
Além disso, o álcool pode danificar o DNA das células, o que pode levar ao desenvolvimento de tumores. Bebedores pesados enfrentam riscos maiores porque consomem mais álcool, intensificando os efeitos prejudiciais.
Portanto, considere esses riscos ao consumir bebidas alcoólicas e busque orientação médica sobre o consumo seguro de álcool.
Colorretal
O consumo moderado a pesado de álcool está associado a um risco 1,2 a 1,5 vezes maior de câncer de cólon e reto, em comparação com o não consumo de álcool.
Isso acontece porque o álcool pode causar inflamação e dano ao revestimento do intestino. Dessa forma, contribui para o desenvolvimento de câncer.
Portanto, é essencial limitar o consumo de álcool para reduzir o risco de desenvolver esses tipos de câncer. Reduzir ou eliminar o consumo de bebidas alcoólicas pode ter um impacto significativo na prevenção de diversas formas de câncer.
Além de diminuir a probabilidade de danos diretos ao DNA das células, a redução do consumo de álcool também pode ajudar a minimizar o estresse oxidativo e a inflamação crônica, ambos fatores que contribuem para o desenvolvimento do câncer.
Adotar um estilo de vida saudável, que inclua uma dieta equilibrada, exercícios físicos regulares e a abstinência de álcool, pode fortalecer o sistema imunológico e melhorar a capacidade do corpo de combater células cancerígenas.
Além disso, a conscientização sobre os riscos associados ao consumo de álcool é fundamental para promover mudanças comportamentais e políticas de saúde pública que visem à redução do consumo de álcool na população.
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