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ALERTA! Metade dos pacientes apresenta algum sintoma antes da morte súbita; Veja os principais
A Agência Einstein apresenta dados significativos sobre morte súbita pacientes que experienciam parada cardíaca fora do ambiente hospitalar, destacando a importância de sinais prévios. O estudo, conduzido pelo Cedars-Sinai Health System, sediado em Los Angeles, EUA, e publicado no renomado The Lancet, busca oferecer insights cruciais para a detecção precoce, considerando a alarmante taxa de mortalidade que atinge até 90% quando ocorre fora de um ambiente médico.
Embora o infarto seja comumente associado a paradas cardíacas, o estudo destaca que outras condições, como doenças congênitas do coração e arritmias, também podem desencadear esse evento crítico. Vale ressaltar que traumas e uso de drogas foram excluídos da pesquisa, focando nas origens cardíacas da parada.
Sinais Silenciosos de Morte Súbita: Identificando Precocemente os Sintomas da Parada Cardíaca
O estudo adotou uma abordagem observacional, analisando dois grupos de pacientes que acionaram serviços de emergência com sintomas similares, tendo testemunhas capazes de relatar a condição dos pacientes momentos antes do evento.
Um grupo, composto por aproximadamente 400 indivíduos, de fato experimentou uma parada cardíaca, sendo comparado a um grupo controle com mais de 1.100 pessoas que enfrentavam outros problemas de saúde. Dessa forma, os pesquisadores capazes de identificar os sintomas mais frequentemente associados a problemas cardíacos.
Entre os pacientes com problemas cardíacos, metade apresentou pelo menos um sintoma horas antes ou no dia anterior à parada. Os sintomas mais comuns foram dor no peito e falta de ar, evidenciados em mais de 30% dos casos. Juntamente com transpiração intensa e uma espécie de convulsão, caracterizada por alterações nos movimentos e visão.
A análise de gênero revelou diferenças notáveis nos sintomas. Homens demonstraram maior incidência de dor no peito, falta de ar e transpiração excessiva, enquanto mulheres relataram mais frequentemente a falta de ar. Tontura, problemas abdominais, fraqueza e náusea foram menos prevalentes em comparação ao grupo de controle.
Os autores reconhecem as limitações inerentes à metodologia, incluindo imprecisões nos relatos de sintomas e as disparidades entre os grupos analisados. No entanto, os dados emergentes destacam os sintomas mais comuns que demandam atenção especial. Importante salientar que estudos anteriores já indicaram que apenas uma minoria. Cerca de 19%, busca assistência médica diante dos primeiros sinais de alerta, sublinhando a urgência de uma conscientização mais ampla.
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