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Urgente: Alexandre de Moraes acaba de condenar Jair Bolsonaro

No entendimento de Moraes, as provas reunidas durante as investigações da Polícia Federal, somadas às denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Demonstram que Bolsonaro exerceu papel de liderança em um esquema que visava impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro citou ao menos 13 episódios que, de acordo com os autos, evidenciariam a preparação de um plano articulado desde 2021. Culminando nos ataques de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas em Brasília.

Em suma, Entre os denunciados, além de Bolsonaro, estão o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), o ex-comandante da Marinha Almir Garnier, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o ex-ministro do GSI Augusto Heleno. Além disso o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e o ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto. Que também foi candidato a vice-presidente em 2022.

Segundo o voto de Moraes, todos devem responder por crimes como tentativa de golpe de Estado. Tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito. Participação em organização criminosa, dano qualificado e destruição de patrimônio tombado.

As defesas tentaram invalidar a delação premiada de Mauro Cid, considerado peça-chave do processo, mas o pedido f0i negado. Moraes reforçou a legalidade do acordo e a importância dos depoimentos para a elucidação do caso. Ele também afastou a aplicação do princípio da absorção, sustentando que cada crime precisa julgado de forma autônoma diante da gravidade dos fatos.

Bolsonaro não compareceu à sessão, repetindo a postura adotada em encontros anteriores. Apesar disso, o julgamento segue cercado de atenção e acompanhado com grande interesse pela sociedade e pela classe política.

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