Feito com carinho
Amiga de Paulo Gustavo revela medo do ator antes de entubação: “Não ver filhos crescerem”, vejam;
O país inteiro se sensibiliza com a perda do ator e humorista Paulo Gustavo, que foi mais uma vítima da covid-19, deixando familiares amigos e milhares de fãs ainda sem acreditar em tal fatalidade.
Susana Garcia, é uma amiga íntima de Paulo, e deixou um enorme texto comovente onde ressaltou o medo de Paulo Gustavo em relação a covid-19, e também doações que ele fazia durante a PANDEMIA.
“Você, que pouco antes de ser intubado, me disse que estava com medo de não ver seus filhos crescerem, saiba que eles vão crescer vendo a sua história”.
“Você é o maior artista do momento. Você transformou muitos lares brasileiros com D. Hermínia. Você tocou em assuntos tabus e através do seu humor conseguiu ser político e ajudar a muitas famílias. Vc é unanimidade. A maior bilheteria do teatro e do cinema! Você foi o maior símbolo da resistência potente da nossa cultura”.
A mulher de Herson Capri ainda afirmou: “Torço para que a dor de tanta gente vire símbolo de uma mudança na nossa sociedade. Você vai contribuir para substituir o ódio e o individualismo pela alegria e pelo cuidado do coletivo”. E se despediu: “Essa foto somos nós dois caminhando felizes pela vida. Vou seguir assim, com vc vivo dentro de mim. Te amo pra sempre”.
Amiga de Paulo Gustavo revela medo do ator antes de entubação: “Não ver filhos crescerem”
A artista também revelou sobre diversas doações de Paulo Gustavo, que chegava a depositar uma quantia todo mês para colegas e conhecidos que tiveram dificuldades financeiras desde o começo da PANDEMIA.
“Como eu admiro o ser humano que você é. A sua generosidade me emociona. Você, na pandemia, depositou por três meses, mil reais por mês para quase 120 pessoas que trabalharam nos filmes que nós fizemos. Você mandou um e-mail pra todo mundo das equipes perguntando quem estava precisando de ajuda. E as pessoas foram tão corretas, que várias falaram que estavam conseguindo segurar e que não precisavam. Mas a maioria recebeu essa ajuda”, revelou.
E completou: “Na crise em Manaus, você enviou 500 mil reais para compra de oxigênio e nunca divulgou nada. Lembro um dia, antes de você ser intubado, que você me disse que estava sentindo muita falta de ar, mesmo com cateter de oxigênio, e que você estava feliz de ter comprado oxigênio para as pessoas”.