Feito com carinho
Antes de ser ABUS4d@ e m0rt4 por padrast0, filha deixa carta chocante para a mãe dizendo q… Ver mais
Um Dia das Mães sem abraços, só lágrimas
Enquanto outras mães celebravam, Carla encarava o vazio. “Passei em frente ao restaurante onde comemos juntas pela última vez. Mas não quis entrar. Não sinto fome. Esse será o pior Dia das Mães da minha vida”, desabafa.
O último presente de Ana – a carta – agora é um refúgio para Carla. “É como se ela ainda estivesse aqui, conversando comigo”, diz a mãe, que lê as palavras da filha sempre que a saudade se torna insuportável.
O cenário alarmante da violência contra meninas
A tragédia de Ana não é um caso isolado. O feminicídio de meninas e adolescentes no Brasil segue crescendo. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que meninas entre 10 e 19 anos são vítimas recorrentes de violência sexual e homicídios por gênero. E, muitas vezes, o agressor está dentro de casa. Assim como Ana, muitas são silenciadas por aqueles que deveriam protegê-las.
Justiça? Sim. Mas o que ela realmente traz?
O ex-padrasto de Ana foi condenado, mas isso não ameniza a dor de Carla. “Quero que ele pague pelo que fez, mas nada pode mudar minha realidade. O que ele tirou de mim, ninguém devolve”, afirma.
Romper o silêncio para salvar vidas
Casos como o de Ana expõem a necessidade urgente de escuta e proteção. O silêncio é cúmplice da violência. Criar ambientes seguros, onde meninas possam denunciar e pedir ajuda, pode ser a diferença entre a vida e a tragédia.
Memória que resiste e se torna voz
Ana vive nas cartas, nas fotos, nas lembranças. E na luta de Carla para que sua dor não seja em vão. “Se a história da minha filha puder impedir que outra mãe passe por isso, então ela não será em vão”, conclui.
Leia Mais: URGENTE: Eduardo Costa pode ser preso a qualquer momento, após ele m… Ver mais
Comentários estão fechados.