Notícias e Informações
Publicidade
Publicidade

Aos 52 anos, acaba de ser confirmada triste notícia sobre nossa querida Letícia Sabatella; ela infelizmente veio a… Ver mais

Recentemente, a renomada atriz e cantora Letícia Sabatella revelou ao público que, aos 52 anos, foi diagnosticada com um grau leve de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Em uma entrevista ao podcast Papagaio Falante, ela compartilhou essa descoberta, resultado de investigações conduzidas por uma psiquiatra e neurologista conceituadas. Essa revelação da artista trouxe à tona uma série de discussões sobre o TEA, um distúrbio do desenvolvimento neurológico que afeta a comunicação, interação social e comportamento das pessoas.

O TEA é um espectro abrangente, e há diferentes tipos e níveis de gravidade dentro desse diagnóstico. A psicóloga Ana Paula Ribeiro Hirakawa, do Centro Especializado em Reabilitação IV M’Boi Mirim, esclarece que existem quatro tipos de déficits no autismo, abrangendo áreas como comunicação, interação social, repertório restrito e comportamentos estereotipados e repetitivos.

Além disso, o autismo varia em termos de gravidade, com três níveis de apoio necessários, indicando a intensidade do suporte requerido para o indivíduo.

Desvendando o Espectro Autista: Mitos e Verdades sobre o TEA em Luz do Diagnóstico de Letícia Sabatella aos 52 Anos

Uma crença comum, porém equivocada, é a ideia de que todas as pessoas com TEA possuem inteligência acima da média. Esse é um mito; as capacidades das pessoas com autismo variam amplamente, e algumas podem ter habilidades específicas enquanto enfrentam desafios em outras áreas.

Um aspecto importante a ser destacado é que o autismo pode ser diagnosticado em adultos, apesar de muitas vezes os sintomas passarem despercebidos durante a infância. O diagnóstico do autismo é clínico e depende da observação do paciente, pois não há um exame específico para detectá-lo. Alguns sinais que podem indicar o transtorno incluem atraso na fala, dificuldade de socialização e interesse compulsivo por determinados temas.

Quando se trata de tratamento, a abordagem é multidisciplinar e envolve uma variedade de profissionais, como terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e psicólogos. O envolvimento da família desempenha um papel crucial no progresso do tratamento, pois a inclusão e o apoio familiar são essenciais para o desenvolvimento do indivíduo com TEA.

Quanto aos números, dados do CDC indicam que o autismo é relativamente comum, afetando aproximadamente uma em cada 110 pessoas nos Estados Unidos. Estima-se que existam cerca de 2 milhões de pessoas com autismo no Brasil. Além disso, é importante notar que o autismo pode coexistir com outras condições. Como epilepsia, depressão, ansiedade e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

 

continue lendo

Comentários estão fechados.