Feito com carinho
URGENTE: Após carta de Trump, Bolsonaro fica sabendo que… Ler mais
Carta de Trump e críticas ao Itamaraty
Durante o vídeo, Eduardo segura a carta e lê trechos que, segundo ele, demonstram apoio de Trump a Jair Bolsonaro. O deputado destaca que o ex-presidente americano teria se referido ao brasileiro como “The Honorable Jair Messias Bolsonaro, 38th President of the Federal Republic of Brazil”, e lamentado sua prisão domiciliar, decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Eduardo também criticou o Itamaraty, afirmando que a diplomacia brasileira teria sido ignorada pela Casa Branca. Segundo ele, a embaixadora Maria Luiza Ribeiro Viotti teria recebido uma “porta na cara” ao tentar contato com o Departamento de Estado dos EUA. “Too late”, teria sido a resposta americana, insinuando que o Brasil estaria perdendo tempo ao não atender às exigências de Trump.
Ameaça velada e repercussão
O deputado fez uma série de comparações entre Trump e líderes mundiais, como Vladimir Putin, Kim Jong-un e Ali Khamenei, sugerindo que o ex-presidente americano teria poder suficiente para influenciar decisões internacionais. “Vocês acham mesmo que vão conseguir enrolar esse cara daqui?”, questionou Eduardo, em tom de ameaça velada.
A publicação gerou forte repercussão entre políticos, juristas e internautas. Enquanto aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro defenderam o vídeo como um alerta legítimo, críticos acusaram Eduardo de tentar intimidar instituições brasileiras e incitar interferência estrangeira em assuntos internos.
Relações diplomáticas e limites legais
Especialistas em relações internacionais apontam que, mesmo que Trump volte ao poder, qualquer sanção contra o Brasil dependeria de uma série de fatores diplomáticos e legais. A tentativa de envolver lideranças estrangeiras em processos judiciais nacionais é vista como uma afronta à soberania e à independência dos poderes.
O Ministério das Relações Exteriores não se pronunciou oficialmente sobre o vídeo, mas fontes internas indicam que o conteúdo foi recebido com preocupação. A Procuradoria-Geral da República também acompanha o caso, diante da possibilidade de novas investigações sobre tentativa de obstrução de justiça ou incitação contra instituições democráticas.
Considerações finais
O “último recado” de Eduardo Bolsonaro reacende tensões políticas e diplomáticas em um momento delicado para o Brasil. Com o julgamento de Jair Bolsonaro se aproximando, aliados intensificam a retórica de enfrentamento, enquanto autoridades buscam preservar a estabilidade institucional.
A carta de Trump, ainda não confirmada oficialmente, torna-se mais um elemento simbólico em uma disputa que ultrapassa fronteiras e coloca em xeque os limites entre política, diplomacia e justiça.
Leia mais: Moraes responde jornal americano e manda recado ao EUA; ‘Não há a menor possib…Ver mais
Comentários estão fechados.