Após dois meses, polícia revela que piloto derrubou avião na Índia de propósit…escute os áudios

 Corte de Combustível: Acidente ou Ação Deliberada?

Segundo os dados extraídos das caixas-pretas, os botões de corte de combustível passaram da posição “RUN” para “CUTOFF” apenas três segundos após a decolagem. Esses botões são protegidos por travas que impedem o acionamento acidental, exigindo uma ação deliberada para serem ativados.

Um dos pilotos, segundo o áudio da cabine, questionou o outro sobre o corte de combustível. A resposta foi de negação, indicando confusão ou possível falha de comunicação entre os tripulantes.

O relatório não esclarece quem acionou os botões nem por que o fez, mas especialistas afirmam que é praticamente impossível que esses controles tenham sido ativados por acidente.

Falhas Sistêmicas e Treinamento Deficiente

Embora o relatório preliminar não tenha atribuído diretamente o acidente a falhas de treinamento, uma auditoria paralela da Direção Geral de Aviação Civil da Índia (DGCA) revelou 51 não conformidades na Air India, incluindo uso de simuladores não homologados, escalas de tripulação deficientes e lacunas em treinamentos de pilotos do Boeing 787.

Essas falhas levantam preocupações sobre a cultura de segurança operacional da companhia aérea, especialmente em um momento de intenso escrutínio internacional.

A DGCA classificou sete dessas falhas como “Nível 1”, exigindo correção imediata.

 Repercussões Internacionais e Erros na Repatriação

Além da tragédia aérea, a Air India enfrentou críticas severas por erros na repatriação dos corpos das vítimas. Famílias britânicas relataram ter recebido restos mortais trocados ou misturados, o que gerou um segundo trauma para os parentes e obrigou a abertura de uma investigação conjunta entre Índia e Reino Unido.

 O Que Vem a Seguir?

O relatório final do acidente está previsto para ser divulgado em até um ano, conforme normas internacionais. Enquanto isso, a Air India afirma estar cooperando com as autoridades e promete implementar medidas corretivas. A tragédia levanta questões urgentes sobre protocolos de segurança, supervisão de tripulações e integridade operacional em companhias aéreas de grande porte.

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