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Após operação no RJ que deixou mais de 130 m0rt0s, Lula é acusado de… Ler mais
Pedido de blindados e resistência à GLO
O governador revelou que os pedidos por blindados foram feitos desde janeiro, após a morte de uma médica da Marinha por bala perdida dentro do Hospital Naval Marcílio Dias. Desde então, segundo Castro, o estado tem enfrentado dificuldades para obter apoio federal em operações de grande escala contra facções criminosas como o Comando Vermelho.
A negativa ao uso da GLO, segundo ele, representa um entrave à integração entre as forças estaduais e federais. “Estamos atuando sozinhos, sem o suporte necessário. O Rio não pode esperar”, disse o governador em coletiva de imprensa.
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Reações do governo federal
As críticas foram rebatidas por representantes do governo federal, como a ministra Gleisi Hoffmann e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Ambos destacaram que a União tem colaborado com ações de segurança no estado, incluindo a transferência de presos para o sistema federal e o reforço da Polícia Federal em investigações.
Lewandowski se reuniu com Castro após a operação e afirmou que há disposição para ampliar a cooperação, mas sem recorrer à GLO, que é vista como uma medida extrema e politicamente sensível.

Crise de segurança e embate político
A troca de acusações entre o Palácio Guanabara e o Planalto ocorre em meio à maior operação policial da história do Rio, com mais de 130 mortos e dezenas de prisões. A ação reacendeu o embate político entre Castro, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, e o governo Lula, que tem adotado uma postura mais cautelosa em relação ao uso das Forças Armadas em ações de segurança pública.
Especialistas alertam que a politização da segurança pode comprometer a eficácia das ações e aprofundar a crise no estado. Enquanto isso, moradores das comunidades afetadas vivem sob tensão, cobrando soluções concretas e proteção diante da escalada da violência.

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