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As coisas só pioram para Moraes

O texto aprovado pelos parlamentares tem como principal fundamento as punições aplicadas pelo governo norte-americano ao ministro, amparadas pela chamada Lei Magnitsky.

Essa legislação prevê medidas restritivas contra pessoas suspeitas de violações de direitos humanos ou corrupção, como bloqueio de bens e acesso limitado a serviços financeiros. Para os autores da moção, o fato de Moraes ter sid0 incluído nessa lista representa uma situação incompatível com a relevância institucional de seu cargo.

Em suma, além do aspecto diplomático, outro argumento levantado pelos vereadores foi o gesto obsceno praticado pelo ministro em 30 de julho. Além disso, durante um jogo do Corinthians, na Neo Química Arena, em São Paulo. A cena f0i registrada em vídeos que circularam rapidamente nas redes sociais e na imprensa. Levantando críticas sobre o comportamento de uma autoridade do STF em espaço público. No documento, os parlamentares alegam que a atitude compromete a imagem da Corte e viola padrões de decoro exigidos para o cargo.

Além disso a moção também menciona acusações de atuação político-partidária e de descuido com responsabilidades institucionais. Essas críticas dialogam com a polarização que envolve Moraes, especialmente em processos relacionados a desinformação e ataques à democracia.

O autor da proposta foi o vereador Pablo Almeida (PL), que afirmou ser necessário demonstrar oposição ao que chamou de “arbitrariedades” do ministro. A votação, contudo, evidenciou divisões. Enquanto a moção contra Moraes f0i aprovada, uma proposta de apoio apresentada por Pedro Rousseff (PT) acabou rejeitada. Rousseff argumentou que as decisões do ministro foram essenciais para a defesa da ordem institucional e classificou a manifestação da Câmara como um ataque político ao Judiciário e à democracia.

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