Feito com carinho
Michelle também classificou o julgamento do ex-presidente como uma “peça teatral com enredo de perseguição e ilegalidades”, comparando-o aos julgamentos de Moscou, conhecidos por seu caráter político e autoritário. A ex-primeira-dama reforçou que, embora Bolsonaro esteja impedido de falar publicamente, ela e os apoiadores continuarão a se manifestar em seu nome.
Presença marcante na Avenida Paulista e apoio político
Em São Paulo, Michelle discursou presencialmente na Avenida Paulista, durante o principal ato coordenado pelo pastor Silas Malafaia. Chorando diante da multidão, ela destacou seu papel como esposa, mãe e presidente do PL Mulher, além de fazer referências religiosas e críticas diretas ao STF. “Quem era para estar aqui era meu marido, que hoje está amordaçado dentro de casa”, declarou.
O evento contou com a presença de figuras políticas como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. A pauta principal foi a defesa da anistia para Bolsonaro e os condenados pelos atos de 8 de janeiro. Cartazes pedindo “liberdade”, “democracia” e “intervenção de Trump” foram vistos entre os manifestantes, que também entoaram gritos contra o presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes.
Contexto político e repercussões
As manifestações ocorrem em um momento de alta tensão política, com o STF prestes a concluir o julgamento que pode resultar em até 43 anos de prisão para Jair Bolsonaro. O ex-presidente está inelegível desde sua condenação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político. A mobilização nacional deste 7 de Setembro foi vista por analistas como um termômetro da força da direita brasileira e da capacidade de mobilização do bolsonarismo em meio às investigações e restrições judiciais.
Michelle Bolsonaro, ao assumir protagonismo nos atos, reforça sua posição como figura política relevante e possível sucessora do marido em futuras disputas eleitorais. Seu discurso, marcado por emoção e apelo popular, fortalece a narrativa de perseguição e resistência que tem sido adotada por aliados do ex-presidente.
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