BOA NOTÍCIA:covid-19 | Brasileiros acham remédio em testes muito eficaz

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Cientistas brasileiros anunciaram nesta segunda-feira (6) terem encontrado dois compostos que podem combater o coronavírus. Em testes iniciais realizados , um dos compostos teve resultado comparável ao da cloroquina para inibir a replicação do vírus.
Mas os testes fazem parte da busca de medicamentos feita pelo Cnpem (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais), situado em Campinas (SP). Eles trabalham com a estratégia de “reposicionamento de fármacos”, em que tentam descobrir que drogas já existentes e aprovadas para uso em humanos podem combater o coronavírus.
A pesquisa começou com dois mil fármacos como candidatos. Uma análise computacional baseada em inteligência artificial reduziu o número para 16, dois quais os pesquisadores selecionaram cinco para testes in vitro.
Pois um outro composto foi adicionado durante esta fase que se iniciou há duas semanas, aumentando o número para seis em investigação.
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Durante os testes iniciais in vitro – ou seja, em cultura de células contaminadas com o vírus -, os cientistas notaram que dois deles se mostraram “capazes de reduzir significativamente a carga viral”, combatendo o vírus.
Um dos fármacos, inclusive, teve “desempenho numericamente comparável ao da cloroquina”, segundo o Cnpem.
O anúncio deve ser visto com cautela, já que envolve apenas testes iniciais com o vírus . Ainda falta um longo passo para a eficácia ser comprovada em humanos .
Assim como a da cloroquina, que não tem benefício ainda comprovados por testes clínicos. A dosagem para inibir a replicação do vírus, por exemplo, é algo que ainda precisaria ser estudada.
Os medicamentos selecionados ainda não tiveram os nomes revelados pelos pesquisadores.
Entre eles, estão drogas como analgésicos, anti-hipertensivos, antibióticos, diuréticos e outros, que seguiram para testes com células infectadas com o vírus.
Agora, eles vão passar por novos testes i por cerca de duas semanas. Futuramente, os testes deverão envolver pacientes acometidos pela covid-19.