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“Querem me Destruir ”, Diz Bolsonar0, em Seguida Ele Dar Triste Notícia F… Ver mais

Estratégia de vitimização e discurso polarizador

Desde que deixou a presidência, Bolsonaro tem adotado uma narrativa de perseguição política. Em suas redes sociais, mistura denúncias de censura, ameaças à liberdade de expressão e apelos à sua base mais fiel. Na mesma publicação, ele afirmou:

“Querem silenciar quem se opõe. E se não podem calar com censura, tentam com ameaças, inquéritos, prisão ou até com a morte. Não se enganem: se hoje fazem isso comigo, amanhã será com você”.

O tom messiânico também marcou sua fala: “Não luto por mim. Luto por algo muito maior. Luto pela maioria esmagadora dos brasileiros que não se curvaram. Luto porque não aceito ver o país escravizado por um sistema podre”, disparou Bolsonaro.

Além disso, ele acusou a imprensa de ser “comprada” e o Judiciário de estar tomado por “juízes militantes”, sugerindo que há um plano ideológico em curso para transformar o Brasil.

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STF intensifica investigações sobre atos golpistas

As declarações de Bolsonaro ocorrem enquanto o STF amplia o cerco a aliados do ex-presidente. As investigações envolvem políticos, militares e empresários supostamente ligados à articulação dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas por manifestantes inconformados com o resultado das eleições.

O ex-presidente já prestou depoimento à Polícia Federal e nega qualquer envolvimento com os ataques. No entanto, a PGR sustenta que Bolsonaro teve papel central na disseminação de desinformação sobre o processo eleitoral, o que teria alimentado um ambiente de instabilidade institucional.

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Inelegibilidade e futuro político incerto

Bolsonaro foi declarado inelegível por oito anos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em junho de 2023, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante uma reunião com embaixadores em julho de 2022. A decisão impede que ele dispute eleições até 2030, embora ele continue atuando como figura de liderança da oposição.

Além da inelegibilidade, Bolsonaro é investigado por crimes como tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada e dano ao patrimônio público.

Reações políticas e risco de tensionamento social

As falas de Bolsonaro provocaram reações imediatas. Parlamentares aliados reforçaram a tese de perseguição, enquanto membros do governo e partidos de centro e esquerda classificaram as declarações como “irresponsáveis” e “incentivo à desordem”.

Analistas políticos alertam para o risco de tensionamento social, com o ex-presidente buscando manter sua base mobilizada em torno de uma narrativa de resistência, mesmo diante de sua fragilidade jurídica.

Com diversos processos em andamento e a inelegibilidade decretada, o futuro político de Jair Bolsonaro permanece incerto. Ainda assim, suas declarações mostram que ele pretende continuar influente no cenário nacional, mesmo que à margem das instituições democráticas.

A escalada retórica e os desdobramentos judiciais indicam que o Brasil seguirá enfrentando desafios para preservar a estabilidade institucional e a confiança no sistema democrático.

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