Feito com carinho
Bolsonaro confessa a aliados que prefere reeleição de Lula para manter re…Ver mais
Bolsonaro confessa a aliados que prefere reeleição de Lula
Caso Lula consiga se manter no cargo até 2030, especialmente diante de dificuldades econômicas. O bolsonarismo poderia se manter vivo como força de oposição, alimentado pelo desgaste do governo petista.
Fontes afirmam que Bolsonaro vê na inflação crescente e na pressão sobre a classe média. Apenas o começo de um cenário que poderia fortalecer sua própria narrativa política. Em outras palavras, se Lula enfrentar turbulências e cair em descrédito, a comparação entre os dois governos tende a favorecer a memória do período bolsonarista, reforçando sua imagem perante o eleitorado.
Esse tipo de cálculo não é inédito no cenário nacional. Nos anos 2000, o próprio Lula teria se beneficiado do desgaste da gestão Fernando Henrique Cardoso para pavimentar seu retorno ao poder. A diferença agora está no paradoxo de Bolsonaro, um crítico histórico do petismo, enxergar utilidade na permanência do adversário no Planalto.
Outro ponto que pesa nessa equação é a ascensão de figuras como Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo. Visto como uma liderança promissora dentro da direita moderada. Bolsonaro teme que o sucesso administrativo de aliados ofusque sua relevância política, transformando o bolsonarismo em um movimento datado.
Assim, ainda que em silêncio público, Bolsonaro parece apostar mais na sobrevivência de sua influência do que no sucesso imediato de sua base. Se confirmada, essa estratégia pode levar a um cenário inédito em 2026: Lula e Bolsonaro, adversários históricos, dividindo interesses semelhantes, ainda que por motivações distintas.
Comentários estão fechados.