Bolsonaro ignora alerta médico vai às ruas mesmo debilitado e acaba se…Ver Mais

Saúde em declínio: soluços, vômitos e um pulmão enfraquecido

Aos 69 anos, Bolsonaro enfrenta mais uma batalha física. Segundo aliados, ele sofre com pneumonia e uma sequência de crises de soluço — algumas tão intensas que resultaram em vômitos.

A recomendação médica é clara: desacelerar. Ainda assim, o ex-presidente segue ativo e decidido a manter uma rotina de compromissos públicos.

Neste fim de semana, ele volta ao carro de som com aparência abatida. Internamente, a cúpula do PL mostra preocupação. O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) defende menos eventos e mais preservação: “É preciso qualidade, não quantidade”, afirmou.

Política acima da recuperação?

Mesmo com sinais evidentes de desgaste, Bolsonaro não dá trégua. Na última quinta-feira, embarcou para Belo Horizonte, onde participou de encontros com políticos locais. Ainda que tenha evitado aglomerações, os soluços persistiram e chamaram atenção dos presentes.

O mesmo desconforto ocorreu durante o Corpus Christi, quando precisou cancelar sua agenda em Goiás devido a episódios de vômito.

Médicos pedem repouso. Ele ignora. Mas por quê? A resposta não está apenas na ambição política — está também no simbolismo.

Ato na Paulista: recado ao STF e à base bolsonarista

A manifestação deste domingo tem valor estratégico. Além de demonstrar resiliência, Bolsonaro quer enviar um sinal claro ao STF, que analisa processos com potencial de levá-lo à prisão.

Sua presença visa manter a militância ativa e reforçar sua imagem como liderança insubstituível da direita.

No bastidor, o PL traça planos ambiciosos para 2026: eleger ao menos 40 senadores com apoio de partidos aliados. E para isso, acreditam, Bolsonaro precisa se manter visível — mesmo que à custa da própria saúde.

Força ou teimosia?

Enquanto o ex-presidente sobe no palanque com voz embargada e respiração pesada, a dúvida permanece: até que ponto vale insistir? Bolsonaro tenta provar que ainda tem fôlego. Mas, agora, talvez o maior desafio esteja dentro de si — não nas urnas, nem nos tribunais.

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