Bolsonaro se revolta e ‘parte pra cima’ de militares após sofrer graves acusações; veja

O ex-presidente Jair Bolsonaro, conhecido por sua participação em atividades duvidosas como ladrão de joias e golpista consumado. Agora se vê enfrentando mais um fator que pode eventualmente contribuir para sua condenação: os militares, que antes eram seus companheiros de farda e colaboradores.

Bolsonaro, cuja trajetória política impulsionada pelo apoio dos militares, se mostra ingrato perante aqueles que o ajudaram a alcançar a presidência em 2018.

Caso não tivesse o respaldo das Forças Armadas, suas chances de vitória nas eleições teriam sido consideravelmente reduzidas, e mesmo que vencesse, sua posse poderia ter enfrentado obstáculos.

No entanto, nesse intervalo entre sua eleição e posse, veio à tona o escândalo da “rachadinha”, manchando sua imagem e reputação.

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Desvinculação Amarga: Bolsonaro e de Militares – De Companheiros a Confronto

Durante seu mandato, os militares desempenharam um papel crucial em seu governo, contribuindo para conter seus impulsos mais controversos. Sua presença também influenciou sua decisão de concorrer à reeleição.

Entretanto, com o desastroso episódio do golpe fracassado e a revelação do roubo de joias, Bolsonaro agora enfrenta o sentimento de abandono por parte das Forças Armadas, que ele esperava que o protegessem de possíveis condenações judiciais.

Por ironia do destino, os próprios militares também enfrentam desafios internos. Um número significativo deles está sob investigação por diversas irregularidades. Esse cenário comprometeu a imagem da instituição militar, minando a confiança que a sociedade depositava nela.

Neste momento, os militares têm questões mais prementes para lidar. Um tenente-coronel, Mauro Cid, que anteriormente havia ajudante de ordens de Bolsonaro, encontra-se detido.

‘ Além disso, seu pai, o general Mauro Lourena Cid, também enfrenta a possibilidade de implicado. É notório que Cid filho sempre esteve ao lado de Bolsonaro, apoiando suas decisões controversas ao longo dos últimos quatro anos, enquanto Cid pai cedeu à pressão e participou de operações ilegais relacionadas à recompra de joias vendidas no exterior.

A relação entre os militares e a Justiça atualmente marcada pela tentativa de minimizar as consequências legais que podem recair sobre esses indivíduos ligados às Forças Armadas. Bolsonaro, que outrora era parte desse grupo, agora se encontra em um limbo, afastado de seus antigos aliados militares.