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BOMBA: Olha o que disse Bolsonaro sobre seu futuro julgamento d… Ver mais

Bolsonaro em Defesa do Grupo Militar

Durante entrevista ao UOL News, Bolsonaro fez questão de enfatizar que sua situação jurídica está diretamente ligada à de Ramagem. Segundo ele, trata-se de um crime continuado, que teria se iniciado em 2021 e culminado nos atos de 8 de janeiro de 2023. Diante desse contexto, Bolsonaro questiona por que apenas Ramagem se beneficiaria de uma decisão favorável da Câmara, enquanto outros militares envolvidos no caso ficariam de fora.

Obrigada, Bolsonaro

“O crime é contínuo, então por que a Câmara beneficiaria apenas um? Isso não faz sentido”, desabafou o ex-presidente.

Disputa Entre Legislativo e Judiciário

A contestação não vem só de Bolsonaro. Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara, apresentou uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) para tentar reverter o entendimento do STF. O objetivo é que o plenário completo do Supremo — os 11 ministros — julgue a decisão, e não apenas a Primeira Turma.

Para Bolsonaro, há um desrespeito ao princípio constitucional que determina que somente o plenário pode decidir sobre constitucionalidade de resoluções. “Cinco ministros não podem decidir sozinhos. O plenário precisa avaliar a questão. Acredito que o Supremo ainda vá rever isso”, afirmou.

Impactos e Expectativas para o Caso

Nos bastidores de Brasília, a disputa promete ter desdobramentos importantes. Se o STF acolher o argumento da Câmara e suspender a ação penal, o efeito pode beneficiar Bolsonaro e outros envolvidos. Caso contrário, reforçará o entendimento de que o Parlamento não pode interferir em todas as fases do processo penal de deputados.

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Mais do que um julgamento individual, o caso acirra a relação entre Legislativo e Judiciário. Ele também reacende debates sobre imunidade parlamentar, separação de poderes e o impacto das decisões políticas sobre temas judiciais.

Bolsonaro e o Discurso de Perseguição

Bolsonaro não perde a oportunidade de capitalizar politicamente a situação. A tese de perseguição contra ele e seus aliados ganha fôlego entre sua base, ajudando a fortalecer seu discurso de resistência ao sistema judicial. Mas resta saber se o STF permitirá que essa narrativa se transforme em uma vitória jurídica.

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O desenrolar desse embate pode definir os próximos passos do ex-presidente e moldar o equilíbrio de forças entre os poderes no Brasil.

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