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O acidente no Monte Rinjani
Juliana caiu de um penhasco de cerca de 300 metros durante uma trilha no Monte Rinjani, um dos vulcões mais altos da Indonésia. Segundo relatos, ela foi deixada para trás pelo guia após se sentir cansada. Imagens de drones mostraram que ela ainda estava viva horas após a queda, mas o resgate demorou dias. A autópsia revelou que ela morreu por hemorragia interna causada por múltiplas fraturas. A família acusa as autoridades locais de negligência e cobra justiça.
A imagem que dividiu opiniões
A foto de Juliana com o broche “Ele Não” viralizou após sua morte ser confirmada. Para muitos, relembrar sua posição política é uma forma legítima de homenagear sua memória e reforçar que ela já denunciava a falta de estrutura e amparo do poder público — algo que, segundo familiares, contribuiu para sua morte. “Ela morreu gritando por socorro, e ninguém veio”, escreveu uma amiga nas redes sociais.
Por outro lado, críticos acusaram oportunismo político. Alguns perfis bolsonaristas chegaram a celebrar a morte da jovem com comentários ofensivos, como “petista a menos” e “feminismo não venceu”. As reações geraram revolta e repúdio generalizado, com amigos e familiares pedindo respeito à memória de Juliana.
Juliana como símbolo de uma geração
A comoção em torno da morte de Juliana vai além da tragédia pessoal. Ela se tornou símbolo de uma juventude que não tem medo de se posicionar, que sonha com um mundo mais justo e que exige responsabilidade das autoridades. Sua história escancarou falhas em protocolos de segurança, omissões no resgate e, agora, a intolerância política que ainda marca o debate público no Brasil.
O que fica após a tragédia
A morte de Juliana Marins não pode ser reduzida a um embate ideológico. Ela representa a urgência de discutir segurança em trilhas turísticas, o papel do Estado na proteção de seus cidadãos no exterior e, sobretudo, o respeito à dor alheia. O uso de sua imagem para ataques políticos revela o quanto ainda precisamos amadurecer como sociedade.
Juliana sonhava alto, amava a natureza e acreditava em um mundo melhor. Que sua memória inspire empatia, justiça e coragem para continuar lutando — com respeito, mesmo nas divergências.
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