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Você sabia que o câncer de mama, é o tipo mais comum da doença em mulheres no mundo todo? Ler mais…
O Instituto Nacional do Câncer estima que 73 mil mulheres no Brasil receberão diagnóstico de câncer de mama este ano. Isso representa mais de 30% de todos os cânceres na população feminina.
Apesar de o maior grupo de risco ser formado por mulheres acima dos 50 anos, a incidência de câncer de mama vem crescendo também entre as mais jovens. Desde 2020, a doença em pacientes com menos de 35 anos passou de 2% para 5%.
“O câncer de mama jovem precisa ser discutido, precisa ser debatido. Só para você ter uma ideia, na nossa instituição, cerca de 15% das pacientes têm idade menor que 40 anos”, diz Idam de Oliveira Júnior, mastologista do Hospital de Amor.
“Eu tinha medo de não ser mãe, porque eu sempre quis ser mãe. Então, acho que foi medo, tipo, eu não acredito que isso está acontecendo comigo. Realmente, eu só tenho 29 anos. Não podia ser depois?”, questiona Nicolli.
Pacientes com história familiar da doença
Portanto, pacientes com história familiar de câncer de mama estão no grupo de alto risco para a doença.
Todavia, O Ministério da Saúde e o Inca recomendam a realização de mamografias a partir dos 50 anos para mulheres que não fazem parte deste grupo. Já a Sociedade Brasileira de Mastologia orienta a realização do exame a partir dos 40 anos.
Entretanto, As pacientes têm que conhecer a sua mama e estar ciente de que é possível que isso aconteça nessa idade. Porque, às vezes, as pacientes mais jovens acham que ‘eu sou muito nova para isso, então não preciso pensar nisso.
Conhecer as próprias mamas ajuda muito, pois elas são completamente diferentes. Não existe uma mama padrão. Esse autoconhecimento permite que você perceba o que era habitual e o que não é mais.
E para mulheres que estão fora dessa faixa etária, o autoconhecimento é um aliado importante, segundo os especialistas.
Portanto, A herança genética é responsável por apenas 10% de todos os casos de câncer de mama. No entanto, entre pacientes com menos de 35 anos, sua influência aumenta para até 25%. Essas pacientes já nascem com uma alteração fundamental em um gene de proteção do DNA.
As alterações genéticas conferem à célula vantagens adaptativas, como a capacidade de sobreviver com menor oxigênio, se movimentar dentro do tecido e invadir outros tecidos.
Com essas vantagens, a célula se torna tão diferente e poderosa que começa a se multiplicar e a se espalhar. Quando a célula adquire essa capacidade, ela é classificada como uma célula tumoral.
Fatores de estilo de vida aumentam o risco de câncer de mama
A maioria das mulheres que desenvolve câncer de mama não tem fatores de proteção, como ter filhos, engravidar cedo ou amamentar por mais tempo. Esses fatores são cada vez menos comuns por causa das mudanças no nosso jeito de viver.
Alguns fatores de risco, como má alimentação, sedentarismo, álcool, cigarro e uso inadequado de hormônio, estão cada vez mais presentes na vida das mulheres. Ao longo do tempo, essas exposições podem causar estresse nas células da mama, que podem sofrer alterações genéticas como resposta.
Contudo, A atividade física reduz o risco de câncer e melhora os resultados do tratamento em mulheres com câncer. Após a cirurgia curativa, as mulheres que continuam fazendo atividade física pelo resto da vida têm um prognóstico muito melhor.
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