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Carcereiro de Lula quebra o silêncio e conta o que viu e ouviu nos 580 dias de prisão do atual presidente; eu vi ele te… Ver mais

Durante os 580 dias em que Luiz Inácio Lula da Silva esteve preso em Curitiba, a Lava Jato contou com uma testemunha ocular singular: Jorge Chastalo Filho, agente da Polícia Federal e responsável pela custódia dos presos da operação. Chastalo, discreto por natureza, rompeu o silêncio e compartilhou detalhes inéditos sobre sua convivência com o ex-presidente em uma entrevista exclusiva concedida à coluna, enquanto ele estava a serviço na Embaixada do Brasil em Lima.

A relação entre Chastalo e Lula começou antes mesmo da chegada do ex-presidente a Curitiba. O agente teve o desafio de desenhar diferentes cenários de segurança para acomodar o preso mais ilustre da Lava Jato.

Nos Bastidores da dos 580 Dias de Prisão: O Relato Exclusivo do Carcereiro de Lula na Lava Jato

Primeiramente, foi necessário transformar um dormitório de policiais no topo do prédio em uma “sala de Estado Maior” para receber Lula. Ao convocar 60 policiais de diferentes localidades para reforçar o contingente de segurança, Chastalo enfrentou críticas, sendo questionado sobre o exagero diante da expectativa de que Lula seria solto em poucos dias. Contrariando as previsões, o petista permaneceu quase dois anos atrás das grades.

Ao longo desse convívio, Chastalo se tornou testemunha não apenas das tensões e tristezas, mas também de momentos mais íntimos de Lula, como o início do namoro com Janja, sua atual esposa.

O carcereiro revelou que Lula expressava satisfação com seus dois primeiros mandatos presidenciais, reconhecendo, no entanto, que poderia ter defendido alguns projetos com mais veemência. O ex-presidente, segundo Chastalo, tinha planos de retornar ao Planalto, uma aspiração que ele compartilhava mais de uma vez, apesar das adversidades.

Lula, enquanto estava sob custódia, não deixou de comentar sobre a situação política, especialmente sobre seu sucessor, Jair Bolsonaro, derrotado por ele na eleição de 2022. O ex-presidente caracterizava Bolsonaro como alguém “despreparado” para liderar o país.

 

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