Feito com carinho
Carne de jumento para presidiários, esta foi a ideia que um promotor de justiça concedeu para dar um fim nos jumentos apreendidos nas estradas. Isto é, ao todo somavam mais de 600 animais, que após apreendidos, não tinham para onde ir. A ideia foi dada em 2014, há sete anos, contudo, até os dias de hoje gera polêmica. Algumas pessoas concordam, outras não. A ideia foi tão séria que um almoço foi realizado com tal iguaria.
O curioso fato ocorreu na cidade de Apodi, no Rio Grande do Norte. O promotor de justiça ainda salienta mais que destinar a carne de jumento para o consumo humano é a forma mais viável de tirar os animais de circulação. Isto é, nas estradas. Pois eles causam bastantes acidentes quando estão lá. Portanto, não trata-se apenas de comer jumento, mas sim, evitar acidentes com jumentos nas estradas.
“O jumento era um objeto de trabalho, mas tornou-se obsoleto com o uso de motos e tratores. É incalculável o número de animais abandonados por causa desse desinteresse e esses animais estão soltos nas rodovias causando acidentes”, afirmou o promotor de Justiça Sílvio Brito.
E será que carne de jumento para presidiários é uma boa ideia?
Para que o preconceito com tal carne fosse cessado, foi proposto um almoço a fim de efetuar a degustação da iguaria. Que foi sugerido pelo promotor de Justiça Sílvio Brito. E quem provou, gostou. “É muito saborosa. É um pouquinho mais dura que a carne de vaca, mas é gostosa. Vou colocar no cardápio de casa”, ao todo, mais de 100 quilos da carne foram servidos para todos. E cerca de 300 pessoas comeram.
Todos os pratos foram preparados pelo dono do restaurante, ele ponderou: “O preparo da carne de jumento é praticamente igual ao da carne bovina. São muito parecidas. Não encontrei dificuldade alguma. E mais importante: o pessoal aqui gostou muito, superando nossas expectativas”.
Mas e você? Concorda com tal prática?