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Carta de sobrinha de médico encontrado sem vida em abrigo no RS comove o Brasil: ‘Morrer é ridículo’

O médico saiu do Espírito Santo para atuar como voluntário no Rio Grande do Sul.

Em meio à turbulência e ao ritmo incessante de nossas vidas, muitas vezes deixamos de lado os momentos de conexão genuína com aqueles que amamos. A carta de Amanda Medice, sobrinha de Leandro Medice, repleta de emoção e saudade, é um lembrete pungente dessa verdade. Ela fala não apenas da dor aguda que sente pela perda de seu tio, o médico Leandro Medice, mas também dos momentos que não puderam compartilhar, dos planos adiados e das conversas que ficaram para depois.

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Carta de sobrinha de médico encontrado sem vida em abrigo no RS comove o Brasil: ‘Morrer é uma loucura’

Portanto, Amanda, com apenas 22 anos, enfrenta a realidade brutal de que seu tio, aos 41 anos, partiu muito cedo.

Em suas palavras, ela descreve um homem que era mais do que um médico; ele era um mentor, um confidente, e uma figura central em sua vida.

O almoço que nunca aconteceu simboliza todas as oportunidades perdidas, os abraços não dados, e as risadas não compartilhadas.

A carta é um tributo à memória de Leandro, mas também serve como um chamado para todos nós.

Um chamado para valorizarmos o tempo que temos com nossos entes queridos, para não deixarmos que a agitação do dia a dia nos impeça de criar memórias duradouras.

Amanda nos mostra que, mesmo na dor, podemos encontrar força e inspiração para viver de maneira mais presente e significativa.

Amanda e Leandro tinham planos simples, como um almoço juntos, que agora carregam um peso imenso. Esses planos, embora pequenos, representam a essência da vida: a conexão humana.

A carta de Amanda é um convite para refletirmos sobre nossas próprias vidas, sobre as prioridades que estabelecemos e sobre como escolhemos passar nosso tempo.

Ela nos encoraja a abraçar aqueles que amamos, a falar as palavras que precisam ser ditas e a não adiar os momentos de alegria.

Todavia, Amanda Medice, através de sua carta, transformou sua perda pessoal em uma mensagem universal.

Uma mensagem que ressoa com qualquer pessoa que já sentiu a dor da perda ou o arrependimento por não ter aproveitado plenamente cada momento com alguém especial.

Sua carta é um lembrete de que, embora não possamos controlar o tempo, podemos controlar como o utilizamos e com quem o compartilhamos. É um apelo para vivermos com intenção, amor e gratidão.

Missão Humanitária e Tragédia

Portanto, na manhã de segunda-feira (13), foi confirmado o falecimento de Leandro durante sua participação em uma missão humanitária no Rio Grande do Sul, onde buscava auxiliar as vítimas das chuvas no estado gaúcho.

Contudo, as autoridades suspeitam que o capixaba tenha sido vítima de um mal súbito.

Além de ser sobrinha, Amanda também ocupava o papel de afilhada de Leandro, e era tratada como uma filha pelo profissional.

Durante o aniversário da jovem, Medice fez uma postagem desejando felicitações à nutricionista e mencionou: “gosta das mesmas coisas que eu, e não gosta das mesmas coisas também… rs Eu te amo! Conte sempre comigo! Minha menina!”.

Contudo, o dermatologista Carlos José Cardoso convidou seu amigo Leandro Medice para participar da missão humanitária no Rio Grande do Sul.

A viagem teve início na madrugada de domingo (12), e os dois profissionais dedicaram todo o Dia das Mães ao trabalho na cidade de São Leopoldo.

Conforme relatado pelo dermatologista, ele fez três tentativas para acordar Leandro antes de perceber que o amigo havia falecido. Medice havia passado o dia todo de domingo atendendo pessoas em um abrigo.

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