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Segundo familiares, o agente não prestou socorro à esposa após o ocorrido. Testemunhas afirmam que, no momento da morte, estavam presentes na casa a mãe do PM, seu irmão gêmeo e o filho dele. Após o crime, todos deixaram o local, e o policial teria levado consigo a arma, munições e o celular da vítima.
Investigação em curso e suspeitas crescentes
A Polícia Civil da Bahia está conduzindo as investigações e já ouviu pelo menos dez pessoas, incluindo o companheiro de Gleicy. Duas armas foram apreendidas: uma de uso pessoal do policial e outra pertencente à corporação. A arma usada no crime não foi encontrada no local, mas foi entregue posteriormente por uma viatura da PM, o que levanta ainda mais dúvidas sobre a conduta dos envolvidos.
Apesar das suspeitas, o policial ainda não foi indiciado. Exames periciais estão em andamento para verificar vestígios de pólvora e esclarecer a dinâmica do crime. A ausência de elementos conclusivos até o momento tem gerado revolta entre familiares e amigos, que clamam por justiça.

O grito por justiça e o clamor social
O sepultamento de Gleicy, realizado no Cemitério Memorial Ordem Primeira de São Francisco, foi marcado por forte comoção. Familiares e amigos se reuniram para prestar homenagens e exigir respostas. “Ela era uma menina doce, meiga, amiga de todos. Queremos justiça, porque como foi minha irmã, pode ser qualquer mulher na rua”, declarou Kelly Bonfim, irmã da vítima.
A morte de Gleicy não é um caso isolado. Segundo dados recentes, os crimes de tentativa de feminicídio cresceram 20% na Bahia. O episódio reacende a necessidade de políticas públicas eficazes, proteção às mulheres em situação de risco e responsabilização de agressores, especialmente quando ocupam cargos públicos.
Feminicídio: um problema estrutural que exige ação
O feminicídio é a expressão mais extrema da violência de gênero. No Brasil, milhares de mulheres são vítimas todos os anos, muitas vezes dentro de suas próprias casas, por pessoas que deveriam protegê-las. O caso de Gleicy Bonfim é um retrato doloroso dessa realidade.
É urgente que a sociedade, as instituições e o Estado se mobilizem para garantir que histórias como a de Gleicy não se repitam. A justiça precisa ser feita — não apenas por ela, mas por todas as mulheres que vivem sob o risco silencioso da violência doméstica.
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