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Caso Ana Sophia: o que se sabe 8 meses depois do sumiço da menina. DESAPARECIDA OU M0RT4? Ver mais

Menina de 8 anos desapareceu em julho do ano passado. Principal suspeito teria cometido suicídio e corpo da criança nunca foi encontrado

Principal Suspeito pelo sumiço de Ana Sophia

Segundo as gravações de uma câmera de segurança, Ana Sophia não entrou na casa de sua amiga e, cerca de um minuto depois, começou a refazer o caminho de volta, indicando que estava retornando para casa. Durante o percurso, Ana Sophia passou pela rua Miguel Paulino Maia, uma das mais movimentadas do município rural.

A polícia concluiu, através da análise de câmeras, que Ana Sophia desapareceu no trajeto entre dois estabelecimentos, logo após sair da casa de Emilly.

Todavia, a Secretaria da Segurança e da Defesa Social da Paraíba (Sesds-PB) assumiu a responsabilidade de organizar uma força-tarefa para procurar a menina. A operação mobilizou mais de 100 profissionais, incluindo policiais civis, militares e bombeiros. Contudo, na tentativa de encontrar Ana Sophia, chegaram a esvaziar completamente uma barragem.

Acredita-se que, dentro da residência, o suspeito tenha cometido abuso sexual contra a menina, culminando em seu assassinato – os detalhes de como isso ocorreu ainda são desconhecidos. Posteriormente, Tiago teria colocado o corpo da vítima no porta-malas de seu Fiat Argo e o transportado para um local ainda não descoberto.

Durante a perícia, foram encontradas nos computadores do suspeito pesquisas perturbadoras sobre “genitálias de crianças”, “como desmembrar corpos de crianças”, “como dissolver ossos em ácidos” e “como destruir cadáveres usando fogo”.

Existem outras evidências que apontam para a culpa do homem

Entretanto, Tiago, que normalmente se locomovia de moto, optou por usar o carro no dia do desaparecimento de Ana Sophia. Segundo a polícia, isso teria facilitado a remoção do corpo da menina da residência do suspeito.

Todavia, apesar do vídeo que mostra Ana Sophia entrando na casa, não foram encontrados vestígios que confirmem que a menina realmente esteve no local.

Contudo, o laudo policial não encontrou evidências físicas de Ana Sophia na casa ou no carro do suspeito, e a filha mais velha de Tiago também não a viu entrar na casa.

No entanto, Tiago não teve a oportunidade de ser pego de surpresa com sua prisão temporária, que seria decretada durante seu segundo depoimento, ao qual ele não compareceu.

Dois meses depois, a polícia encontrou Tiago, já considerado foragido, morto, pendurado por uma corda amarrada ao pescoço, o que sugere um suicídio. Seu corpo estava em um estado avançado de decomposição, e uma peculiaridade chamou a atenção na foto do cadáver: seus pés tocavam o chão.

Zilda, esposa de Tiago, e Dona Socorro, mãe de Ana Sophia, acusam a polícia da Paraíba de forçar uma versão dos fatos para resolver o desaparecimento de Ana Sophia a qualquer custo.

Em sua defesa, o delegado Pablo argumenta que ambas estão sofrendo muito com perdas recentes e impactantes, e acredita que o mistério foi resolvido. “Uma perdeu a filha. A outra perdeu o marido. Eu compreendo a negação de ambas. Mas, infelizmente, não há dúvida de que Tiago matou Ana Sophia, se desfez do corpo e depois tirou a própria vida, levando consigo um grande segredo: o paradeiro do corpo da vítima”.

Existem algumas falhas potenciais no inquérito policial que reforçam as críticas feitas às investigações.

Uma delas é que o depoimento de duas das filhas de Dona Socorro e irmãs da menina apresenta um texto idêntico, mesmo que as jovens tenham comparecido à delegacia em horários distintos. Isso sugere que houve uma cópia e colagem do depoimento, alterando apenas o nome da depoente e a hora do interrogatório.

Portanto, o delegado Pablo justificou essa coincidência afirmando que “Elas foram à delegacia e disseram exatamente a mesma coisa. Não mudou nada. Por isso os depoimentos têm o mesmo texto”. Contudo, ele foi o responsável por ouvir as duas irmãs.

Outra reclamação feita pelos parentes de Ana Sophia é que uma das irmãs da menina, que é menor de idade, teve seu depoimento coletado sem a presença dos pais ou de um responsável. A polícia paraibana não se manifestou sobre essa questão.

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