Feito com carinho
Na última terça-feira, 3 de junho, o corpo do empresário Adalberto Amarilio dos Santos foi encontrado dentro de um buraco de três metros de profundidade, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. A morte, que já está sendo tratada como suspeita pela polícia, gerou comoção e uma série de questionamentos nas redes sociais e entre frequentadores do famoso autódromo paulistano.
Adalberto, de 42 anos, era conhecido no meio empresarial por sua atuação no ramo de eventos automotivos. No dia 30 de maio, uma sexta-feira à noite, ele havia participado de um encontro de motos no local, algo que fazia com certa frequência. Foi visto pela última vez caminhando sozinho em direção ao seu carro. Desde então, desapareceu sem deixar vestígios — até que seu corpo foi achado dias depois, em circunstâncias no mínimo estranhas.
Segundo Ricardo Lopes Ortega, investigador responsável pelo caso, a causa da morte, até o momento, aponta para uma possível “compressão torácica que promoveu uma asfixia”. Essa conclusão inicial, porém, não é definitiva. O exame necroscópico realizado no IML não encontrou sinais visíveis de violência ou fraturas. Ou seja: apesar da hipótese de sufocamento por pressão no tórax, não há, por ora, provas concretas de agressão física. A confirmação só virá após os resultados de exames complementares, como o toxicológico e o subungueal — este último serve para identificar se houve luta corporal ou tentativa de defesa.
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