Feito com carinho
O cenário em que o corpo foi encontrado também chama atenção: Adalberto estava sem calças e sem os tênis, mas com a carteira intacta, dinheiro e celular. Esses detalhes fizeram a polícia afastar, pelo menos por enquanto, a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte). Um dos pontos que levanta mais dúvidas é o fato de ele ter sido achado em uma escavação de engenharia dentro do autódromo, o que indica que ele não caiu acidentalmente, mas possivelmente foi colocado ali.
Outro fator curioso é o intervalo entre o desaparecimento e a hora estimada da morte. Legistas acreditam que o óbito ocorreu de 36 a 40 horas antes da localização do corpo. Isso situa a morte em algum momento entre sábado à noite e domingo — ou seja, depois da última vez que Adalberto foi visto na sexta-feira. Essa diferença no tempo levanta a possibilidade de ele ter permanecido vivo por algum período antes de morrer ou, como também é investigado, de ter sido mantido em outro local antes de ser deixado na escavação.
As autoridades afirmam que utilizaram todas as tecnologias disponíveis no local para tentar entender o que de fato aconteceu. Apesar disso, ainda não há previsão para a conclusão dos laudos e, até lá, a investigação segue sob o registro de “morte suspeita”.
O caso gerou forte repercussão, especialmente entre os participantes de eventos no autódromo, que agora cobram mais segurança e respostas por parte da organização. A família de Adalberto ainda aguarda com angústia os desdobramentos da investigação, enquanto o mistério sobre sua morte permanece sem solução clara.
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