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De atleta olímpico a réu por tentativa de feminicídio
Antes do crime, Igor Cabral era conhecido por sua atuação nas quadras. Ele integrou a seleção brasileira de basquete 3×3, modalidade olímpica de rua, e participou de torneios internacionais organizados pela FIBA, além de constar nos registros da Liga Nacional de Basquete. Após a repercussão do caso, o ex-jogador desativou suas redes sociais e, em depoimento à polícia, alegou ter sofrido um “surto claustrofóbico” no momento da agressão — justificativa rejeitada por especialistas e pela defesa da vítima.
Segurança e tensão no sistema prisional
A transferência de Igor para a Cadeia Pública Dinorá Simas foi feita com base em critérios de segurança e perfil psicossocial do custodiado. Apesar de a defesa ter solicitado cela individual por risco de represálias, o presídio não dispõe desse tipo de acomodação. O acusado foi alocado em uma ala de segurança específica para preservar sua integridade física e garantir a estabilidade da unidade.
Juliana Garcia: vítima de um crime cruel
Juliana Garcia, de 35 anos, relatou que o ataque foi motivado por ciúmes após Igor ter visto mensagens dela com um amigo em seu celular. Ela afirmou que já havia presenciado comportamentos agressivos do ex-namorado durante o relacionamento de dois anos, marcado por idas e vindas. A cirurgia de reconstrução facial inclui osteossíntese com miniplacas e miniparafusos, além de reparos nas estruturas nasais.
O caso de Igor Cabral reacende o debate sobre violência doméstica e feminicídio no Brasil, especialmente quando envolve figuras públicas. A brutalidade do ataque e sua repercussão nacional evidenciam a urgência de políticas mais eficazes de proteção às mulheres e responsabilização dos agressores. A transferência do ex-jogador para o presídio é apenas o início de um processo judicial que promete ser acompanhado de perto pela sociedade brasileira
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