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César Tralli traz notícia preocupante para quem usa medicamentos no Brasil durante o…ver mais
A reportagem exibida pelo telejornal trouxe a história de Dona Ana, uma aposentada que precisa de sete tipos diferentes de medicamentos para tratar problemas de coluna, colesterol, pulmão e outras condições de saúde. Para ela, o impacto do reajuste é preocupante.
“Infelizmente, nem sempre a aposentadoria dá conta. Tem um remédio que já custa R$ 150, imagina agora com esse aumento? Muita gente não vai conseguir comprar”, desabafou.
Reajuste é regulado, mas pesa para os consumidores
O novo teto de preços foi definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e já entrou em vigor nesta segunda-feira. O limite do reajuste para 2025 foi estabelecido em até 5,06%.
Embora o aumento sempre gere críticas, trata-se de um ajuste anual baseado na inflação do período, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Isso significa que, de certa forma, a alta já era esperada, embora isso não diminua a insatisfação dos consumidores.
O grande problema, segundo especialistas, é que o impacto no dia a dia das famílias acaba sendo mais forte do que os números podem sugerir. Em um momento em que o custo de vida já está elevado – com alimentação, transporte e contas básicas ficando cada vez mais caras – qualquer acréscimo no preço dos remédios pode comprometer o acesso da população aos tratamentos de que necessita.
Como economizar? Dicas para aliviar o impacto do aumento
Diante desse cenário, economizar na compra dos medicamentos se torna ainda mais essencial. Segundo Lorena Baía, presidente do Conselho Regional de Farmácia de Goiás, pesquisar preços pode fazer toda a diferença.
“É importante que a população converse com o farmacêutico e compare os valores antes de comprar. Se encontrar uma farmácia onde o reajuste ainda não foi aplicado, pode ser uma boa ideia adquirir os medicamentos com antecedência e fazer um pequeno estoque em casa”, orienta.
Além disso, existem algumas estratégias que podem ajudar:
• Farmácias populares e programas de desconto: Muitas redes oferecem descontos para quem se cadastra em seus programas de fidelidade ou participa de iniciativas como o Farmácia Popular.
• Genéricos e similares: Sempre vale perguntar ao farmacêutico se existe um equivalente mais barato do medicamento receitado pelo médico.
• Compras em grupo: Em alguns casos, pacientes podem se reunir para comprar em maior quantidade e conseguir descontos.
• Uso racional dos medicamentos: Seguir corretamente as recomendações médicas evita desperdício e necessidade de reposições frequentes.
O que esperar daqui para frente?
O aumento dos medicamentos não é novidade – acontece todos os anos –, mas isso não significa que a população deva simplesmente aceitar o impacto sem buscar alternativas. Com planejamento e pesquisa, é possível minimizar os prejuízos e garantir que o tratamento continue sem grandes interrupções.
No entanto, a discussão sobre os preços dos remédios vai muito além desse reajuste anual. O acesso à saúde no Brasil ainda é um desafio para milhões de pessoas, e a alta nos custos só reforça a necessidade de políticas que garantam que ninguém fique sem seus medicamentos por falta de dinheiro.
Nos próximos meses, será possível perceber como o reajuste será aplicado na prática e quais farmácias manterão preços mais competitivos. Enquanto isso, a recomendação dos especialistas é clara: pesquisar, comparar e, sempre que possível, se antecipar para evitar pagar mais caro.
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