Força Querido, César Tralli Revela M0rte de Sua Irmã Vítima De Grave Dist…Ver mais

Histórias de Luta e Superação

Durante a reportagem, foi exibida a entrevista de Vitória, uma jovem com paralisia cerebral que compartilhou sua vivência e as dificuldades enfrentadas no dia a dia. Ela relatou situações de preconceito em locais públicos, como restaurantes onde garçons ignoram sua presença e se dirigem apenas aos acompanhantes.

Além de ativista, Vitória é palestrante e utiliza suas redes sociais para combater o capacitismo e os estigmas que cercam pessoas com deficiência. Sua luta reforça a necessidade de inclusão educacional e acesso igualitário a oportunidades.

O Relato Emocionante de César Tralli

A matéria também contou com um momento de emoção protagonizado pelo jornalista César Tralli, âncora do telejornal. Ele relembrou a trajetória de sua irmã Gabriela, que faleceu em 2018 e possuía deficiência física e intelectual.

Tralli destacou as dificuldades enfrentadas por sua mãe ao tentar matricular Gabriela em uma escola, um direito básico garantido por lei, mas que, na prática, ainda encontra muitas barreiras. “É impressionante como as portas costumam ficar mais fechadas do que abertas. Quem tem um filho ou parente assim sabe bem como é”, desabafou o jornalista.

Educação Inclusiva: Um Caminho Ainda Longo

Apesar dos avanços nas políticas públicas, o número de pessoas com deficiência que conseguem concluir o ensino superior no Brasil permanece muito baixo. Segundo o IBGE, apenas 7,4% das pessoas com deficiência concluíram o ensino superior, enquanto entre pessoas sem deficiência esse número é 19,5%.

A falta de acessibilidade e o preconceito são fatores que dificultam o acesso dessas pessoas às salas de aula, reforçando a necessidade de mais investimentos e conscientização social para promover uma educação inclusiva e de qualidade para todos.

O Que Pode Ser Feito?

Para mudar esse cenário, é essencial que o governo e a sociedade civil trabalhem juntos para garantir:

• Investimentos em infraestrutura acessível nas escolas e universidades.
• Capacitação de professores para lidar com diferentes tipos de deficiência.
• Políticas públicas eficazes que garantam o direito à educação inclusiva.
• Campanhas de conscientização para combater o capacitismo e promover a inclusão.

O analfabetismo entre pessoas com deficiência não é apenas um problema educacional, mas uma questão de direitos humanos. A sociedade precisa se mobilizar para garantir que todos tenham acesso à educação e possam desenvolver seu potencial plenamente.

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