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Desafios Jurídicos e Estratégia Eleitoral

Mesmo com restrições legais, Bolsonaro mantém sua posição como líder da direita brasileira. Ele mencionou possíveis nomes para a corrida presidencial, como Gusttavo Lima, Ronaldo Caiado e Romeu Zema, numa tentativa de mobilizar o eleitorado conservador.

“Por enquanto, eu sou candidato. Os outros têm seus partidos, e seria bom que lançassem seus candidatos,” afirmou Bolsonaro, reforçando a ideia de união das forças de direita no segundo turno contra adversários da esquerda.

Essa estratégia demonstra que, mesmo inelegível, Bolsonaro busca manter sua influência política e moldar o cenário eleitoral de 2026.

Condenações e Inelegibilidade

Bolsonaro foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2023, após ser acusado de atacar, sem provas, o sistema eleitoral brasileiro em uma reunião com embaixadores estrangeiros. A corte considerou que ele cometeu abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação.

Outra condenação veio pelo uso político das comemorações do Bicentenário da Independência, em 7 de setembro de 2022, evento que deveria ser institucional, mas foi interpretado como ato de campanha. Essas decisões solidificaram sua inelegibilidade até 2030.

Reaproximação com Valdemar Costa Neto

Após um ano de restrições, Bolsonaro e Costa Neto retomaram o contato. A proibição havia sido imposta no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga um suposto plano de golpe de Estado após a derrota de Bolsonaro em 2022.

Com a revogação das medidas cautelares, Costa Neto recuperou seu passaporte e o direito de viajar, abrindo espaço para uma reorganização da base bolsonarista, que já mira as eleições municipais e a sucessão presidencial.

O Futuro do Bolsonarismo

Apesar das barreiras jurídicas, Bolsonaro segue como a principal liderança da direita no Brasil. Sua estratégia atual foca na mobilização da base política e na preparação de novos candidatos que possam dar continuidade ao seu legado.

O futuro do bolsonarismo dependerá dos desdobramentos jurídicos e da capacidade de articulação política nos próximos anos. Enquanto isso, Bolsonaro mantém seu discurso de resistência e mobilização, consolidando sua influência sobre o eleitorado conservador.

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