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Cinco bebês perdem a vida após infecção por ‘superbactéria’ resistente a antibióticos e ‘praga’ em hospitais
Entre os dias 16 e 21 de fevereiro deste ano, cinco recém-nascidos morreram na unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal do Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá devido à infecção por uma superbactéria, chamada Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC).
Se fosse contida precocemente, muitas mortes poderiam ter sido evitadas
Pacientes de outros setores da saúde infectados por bactérias multirresistentes já chegaram ao hospital, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), que não divulgou os nomes desses pacientes.
A secretaria disse que a infecção deveria ter sido detectada e tratada precocemente quando o paciente ainda estava em outras unidades de saúde, a rapidez do tratamento teria evitado o agravamento dos casos e a disseminação da bactéria. Quando os bebês foram transferidos para a Santa Casa, a infecção já era considerada grave.
O governo do estado notificou as equipes de vigilância estaduais e municipais, o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ajudar a conter a “infecção”. As instituições ainda não se pronunciaram sobre o caso.
KPC é uma bactéria multirresistente, conhecida como “superbactéria”, que é imune à maioria dos antibióticos comuns e requer medicamentos mais eficazes.
Em 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a bactéria como “crítica”, o que é ainda mais preocupante. A disseminação da bactéria é comum em hospitais, principalmente por meio do contato com fluidos de pacientes infectados, como tubos de ensaio e cateteres.
Até o momento, a Polícia Civil informou que não há registro oficial de mortes no Hospital Estadual Santa Casa.
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O que é a KPC?
Bactérias KPC são encontradas em fezes, água, solo, vegetais, grãos e frutas. A transmissão ocorre em hospitais através do contato com secreções de pacientes infectados se as regras básicas de desinfecção e higiene não forem seguidas.
KPC pode causar pneumonia, infecções sanguíneas, infecções do trato urinário, feridas cirúrgicas e doenças que podem progredir para infecções sistêmicas, muitas vezes fatais.
Crianças, idosos e pessoas frágeis com doenças crônicas, sistema imunológico enfraquecido ou hospitalização prolongada (dentro e fora de unidades de terapia intensiva) correm maior risco de contrair essas infecções.
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