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Ela Foi Fazer Cirurgia Nos Dentes e O Pior Aconteceu: ‘Est…Ver mais

Falhas na Comunicação e na Transparência Médica

Um dos pontos mais debatidos é a suposta falta de clareza na explicação dos riscos associados à cirurgia. A família afirma que o termo de consentimento não abordava adequadamente os perigos relacionados à anestesia geral ou às possíveis complicações severas. Além disso, há críticas à documentação médica do procedimento, que, segundo os pais de Larissa, não detalha de forma suficiente os passos realizados pela equipe.

A Santa Casa, procurada para esclarecimentos, optou por não comentar o caso. O pedido da família para acessar imagens das câmeras do hospital permanece sem resposta. A única reunião realizada, cerca de 20 dias após a cirurgia, foi considerada insatisfatória. “Disseram que foi uma fatalidade. Não foi. Estamos atrás da verdade”, afirma o pai, Ricardo Carvalho.

Família tenta na Justiça tratamento de R$ 400 mil negado por plano à jovem  em estado vegetativo

Conquistas Judiciais e um Futuro Incerto

Diante da incerteza médica e da evolução crítica do quadro de Larissa, a família recorreu à Justiça e obteve o direito ao tratamento domiciliar com equipe especializada em home care. O plano de saúde passou a arcar com os custos. Pequenos sinais de melhora, como reações sonoras e movimentos oculares, trazem alguma esperança, embora ainda não haja perspectiva concreta de reversão completa do estado vegetativo.

Maria Cristina, mãe da estudante, ressalta que não há atrofias ou deformidades aparentes. No entanto, a ausência de um diagnóstico definitivo sobre a recuperação deixa todos em suspense: “Ela melhorou em alguns aspectos, mas ninguém nos garante que voltará a ser quem era — ou quando”.

Veja ponto a ponto do caso da estudante de medicina que ficou em estado  vegetativo após cirurgia em MG | Zona da Mata | G1

Debate Público: Responsabilidade, Ética e Segurança Hospitalar

O caso de Larissa não apenas comove, mas também levanta uma discussão séria sobre os protocolos médicos, a comunicação institucional e o direito dos pacientes à informação clara e completa. Ele escancara a fragilidade dos canais de diálogo entre famílias e hospitais diante de situações críticas, além de trazer à tona a importância de responsabilização dos profissionais da saúde quando há falhas que resultam em danos irreversíveis.

Num país em que o número de cirurgias estéticas e funcionais cresce exponencialmente, a história de Larissa serve como alerta. Não se trata de desestimular intervenções médicas — mas de exigir excelência ética, técnica e humana em todas as etapas.

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