Comunicamos a m0rte da querida Helen Vitai, ela perdeu a vida após passar 6 minutos enf… Ver mais

As imagens mostram Helen sendo enforcada por cerca de seis minutos, enquanto outras pessoas assistem sem intervir. Um homem chega a impedir que terceiros se aproximem para separar a briga, contribuindo para a continuidade das agressões. A Polícia Civil, que inicialmente tratava o caso como “morte suspeita”, passou a investigá-lo como homicídio doloso, indicando intenção de matar.

Reações da Comunidade Punk e Críticas à Segurança

A morte de Helen gerou comoção entre membros da cena punk paulistana. O coletivo responsável pelo evento lamentou o ocorrido e repudiou a violência entre integrantes do movimento. Em nota, afirmou: “Sabemos que todos gostarem de todos é uma utopia, mas todos respeitarem a todos é um objetivo a ser ainda alcançado dentro do nosso movimento”.

Nas redes sociais, críticas foram direcionadas aos seguranças do evento e à passividade dos presentes. Muitos questionaram a ausência de intervenção, mesmo diante de uma agressão prolongada e visivelmente letal. A Prefeitura de São Paulo, responsável pelo espaço, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

Helen Cristina Vitai: Mãe, Militante e Vítima

Helen era mãe e participava ativamente de coletivos punk. Sua morte não apenas representa uma tragédia pessoal, mas também expõe fragilidades na organização de eventos culturais e na resposta social diante da violência. O velório foi realizado no Cemitério Vila Formosa, na zona leste da capital, e reuniu familiares e amigos em clima de profunda indignação.

Um Caso Que Reacende o Debate Sobre Segurança e Cultura

A morte de Helen Cristina Vitai é um marco doloroso que levanta questões urgentes sobre segurança em espaços públicos, responsabilidade coletiva e os limites da tolerância dentro de movimentos culturais. A Lapa, conhecida por sua efervescência artística e boêmia, agora carrega o peso de uma tragédia que poderia ter sido evitada.

A investigação segue em curso, e a expectativa é que os responsáveis sejam identificados e responsabilizados. Enquanto isso, a cidade reflete sobre o papel de cada cidadão diante da violência — e sobre o silêncio que, muitas vezes, custa vidas.

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