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Correndo risco de ser preso, Bolsonaro decide pedir ajuda para o… Ler mais

Correndo risco de ser preso, Bolsonaro decide pedir ajuda

Fontes próximas ao encontro relatam que Lira apresentou um panorama cauteloso, ressaltando a resistência de líderes do centrão à aprovação da anistia e a falta de consenso para pautar a votação. Ainda assim, setores da oposição planejam intensificar a pressão sobre o novo presidente da Câmara. Hugo Motta (Republicanos-PB), para tentar destravar não apenas o projeto da anistia, mas também outras pautas de interesse da direita, como a extinção do foro privilegiado e a instalação da CPMI do abuso de autoridade.

A visita contou com autorização do ministro Alexandre de Moraes, responsável pelos processos que envolvem Bolsonaro no STF. O encontro ocorreu na véspera do julgamento da Primeira Turma da Corte. Que analisará acusações contra o ex-presidente e outros sete aliados por suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Reforçando a dimensão política da reunião.

Parlamentares avaliam que a movimentação demonstra não só a busca por alternativas jurídicas, mas também a tentativa de reafirmar liderança sobre a base conservadora. “Mesmo em prisão domiciliar, ele segue como ator político ativo”, afirmou um deputado aliado. A estratégia de Bolsonaro inclui reativar canais de influência fundamentais durante seu governo. Enquanto a oposição se prepara para pressionar a votação de projetos sensíveis, num contexto de crescente polarização política.

A visita de Arthur Lira ilumina a complexa relação entre Justiça e política no Brasil atual. Mostrando que, mesmo enfraquecido juridicamente, Bolsonaro continua tentando moldar agendas estratégicas e mobilizar sua base. Enquanto o Congresso se prepara para reagir a esse cenário cada vez mais imprevisível.

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