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Defesa de Bolsonaro diz que não há provas contra o presidente e questiona
No documento, Bolsonaro nega ter atuado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em janeiro de 2023. Segundo a defesa, ele sempre reafirmou seu compromisso com a democracia e o Estado de Direito, rejeitando qualquer ação que pudesse dificultar a transição presidencial.
Além de criticar o uso parcial da delação, os representantes de Bolsonaro também apontam. Que a narrativa divulgada pela imprensa não corresponde aos elementos presentes nos autos. Outro ponto destacado é a alegação de cerceamento de defesa, já que não teria havido acesso completo aos materiais colhidos pelo Ministério Público e pela Polícia Federal.
Por outro lado, a Procuradoria-Geral da República (PGR) sustenta que Bolsonaro tinha pleno conhecimento das articulações. Para uma ruptura institucional e que liderava o chamado “núcleo central” do grupo investigado. Além disso, entre os outros acusados estão Alexandre Ramagem, Almir Garnier Santos, Anderson Torres, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira, Walter Braga Netto e o próprio Mauro Cid. A maioria responde por crimes como tentativa de golpe de Estado e dano a patrimônio tombado.
O prazo para entrega das alegações finais encerra-se às 23h59 desta quarta-feira. Após isso, o relator Alexandre de Moraes poderá preparar o relatório e encaminhar à Primeira Turma do STF. Cabendo ao presidente da Turma, Cristiano Zanin, marcar a data do julgamento.
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